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Ó mercado de stablecoins continua a ganhar força globalmente. De acordo com um relatório recente da Laboratórios TRMó volume total de transações com moedas provenientes cresceu 83% em comparação com o ano anterior, alcançando níveis recordes em 2025.

O levantamento confirma a tendência de que as stablecoins estão se tornando um dos principais instrumentos financeiros do ecossistema criptográfico e ampliando seu papel nas economias digitais.

Uma análise mostra que o volume movimentado superou US$ 9 trilhões entre janeiro e setembro, impulsionado pelo uso crescente dessas moedas em remessas internacionais, pagamentos corporativos e operações de trading. Esse avanço representa não apenas uma recuperação após o período de retração em 2022 e 2023, mas também uma mudança estrutural na forma como investidores e empresas utilizam o dinheiro digital.

De acordo com o TRM Labs, como stablecoins atreladas ao dólar, como USDT (Tether) e USDC (Círculo), continuar dominando o mercado, respondendo por mais de 90% de todas as transações registradas no último ano. No entanto, o relatório também destaca o crescimento de stablecoins regionais e institucionaisincluindo versões lastreadas em moedas locais na América Latina e na Ásia.

Crescimento das stablecoins

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O relatório aponta ainda que o maior crescimento regiões em países emergentes, onde a demanda por proteção cambial e de liquidez digital aumentou significativamente. Nessas regiões, as stablecoins passaram a ser alternativas reais ao sistema bancário tradicionalpermitindo pagamentos instantâneos, custos menores e maior acesso financeiro. No Brasil, por exemplo, dados do Banco Central mostram que as transações com stablecoins já superam as com Bitcoin em volume diário.

Analistas afirmam que esse movimento tem implicações diretas sobre a infraestrutura financeira global.

“As stablecoins estão assumindo o papel que as fintechs tiveram há uma década. Elas conectam economias, simplificam remessas e permitem inclusão financeira sem depender de bancos tradicionais”, explicou Marina Duartepesquisadora do TRM Labs.

Segundo ela, o crescimento acelerado reforça a necessidade de Regras claras e interoperabilidade entre blockchainsespecialmente para stablecoins emitidas por empresas privadas.

Além disso, o relatório observa uma mudança no perfil dos usuários. Instituições financeiras, gestoras de fundos e até governos iniciam a explorar stablecoins para liquidação de ativos e operações transfronteiriças. O lançamento de projetos de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) também impulsionou o debate sobre como esses dois instrumentos podem coexistir.

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