The state of the onchain credit market (Allium)<!-- -->

A Visa construiu a maior rede de pagamentos do mundo, que movimenta quase US$ 16 trilhões em pagamentos por meio de seus canais virtuais. Agora quer fazer o mesmo com os empréstimos no mundo das finanças descentralizadas (DeFi).

O relatório, intitulado Stablecoins além dos pagamentos: a oportunidade de empréstimo onchain, reformula as finanças descentralizadas como “financiamento em cadeia” – uma reformulação deliberada da marca que visa tornar o crédito descentralizado compatível com as instituições da era da Lei GENIUS – e descreve como os bancos e fundos de crédito privados poderiam se conectar a ele.

A Visa prevê instituições que atuem como fornecedores de liquidez para protocolos de empréstimos programáveis, ao mesmo tempo que fornece os dados, a conformidade e a infraestrutura que tornam a participação viável. A rede de pagamentos acredita que o seu nome familiar e os seus trilhos de confiança atrairiam as instituições – com os seus biliões em capital – a aderir.

O whitepaper da Visa marca uma clara mudança de tom da experimentação criptográfica para a infraestrutura institucional. A empresa afirma que o mercado emergente de “financiamento on-chain” já emitiu mais de US$ 670 bilhões em empréstimos de stablecoin desde 2020, com a atividade de empréstimos atingindo novos máximos em meados de 2025.

O estado do mercado de crédito onchain (Allium)

Essa escala, argumenta a Visa, mostra que as stablecoins evoluíram além das ferramentas de negociação para se tornarem a espinha dorsal dos mercados de crédito automatizados que funcionam continuamente e liquidam instantaneamente.

Para ilustrar o modelo, o relatório destaca três exemplos em que o crédito baseado em stablecoin já funciona em grande escala.

Morpho, uma “metacamada” de liquidez, conecta carteiras institucionais e bolsas como Coinbase, Ledger e Bitpanda, permitindo que os mutuários postem bitcoins tokenizados como garantia para empréstimos em USDC. A Credit Coop, com a qual a Visa tem parceria direta, usa contratos inteligentes para dividir e redirecionar contas a receber de comerciantes.

E, por último, a Huma Finance, que apoia empréstimos transfronteiriços de capital de giro, automatizando pagamentos a fornecedores e reciclando liquidez para gerar rendimentos anuais de dois dígitos.

Conforme descreve o relatório, a estratégia da Visa se parece muito com a da TradFi. Não planeja emitir tokens ou financiar empréstimos diretamente. Pelo contrário, trata-se de um jogo tecnológico sem exposição ao risco de empréstimo de contraparte.

Em vez disso, a rede de pagamentos quer possuir os trilhos: as APIs, as análises e os sistemas de liquidação que permitem que o crédito programável se conecte ao mundo financeiro tradicional. Não estaria envolvido em projetos criptográficos, apenas facilitaria as conexões entre eles e o TradFi.

Tal como já transformou os pagamentos com cartão numa rede global, a Visa espera agora fazer o mesmo com o crédito on-chain, posicionando-se como a camada de infraestrutura do financiamento programável.



Fontecoindesk

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