As stablecoins lastreadas ao real (BRL) são criptomoedas que buscam manter a paridade de 1:1 com a moeda brasileira, tendo como lastro reservas em reais ou produtos financeiros vinculados ao real, como títulos públicos.
Esses ativos vêm ganhando espaço no mercado cripto brasileiro ao longo dos anos, pois oferecem uma alternativa digital mais estável para pagamentos, remessas, negociações em exchanges e aplicações em finanças descentralizadas (DeFi).
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Atualmente, seis stablecoins vinculadas ao real se destacam no mercado:
R$ 1 – Criada por um consórcio de grandes exchanges brasileiras, incluindo Mercado Bitcoin (MB), Foxbit e Bitso, o BRL1 possui lastro em reais e títulos públicos. A stablecoin chegou ao mercado como a solução mais eficiente para transações entre plataformas criptografadas no Brasil.
BRZ – Uma das stablecoins em reais mais antigas – e com a segunda maior quantidade –, amplamente utilizada em exchanges e operações de crédito;
cREAL– Oriunda do ecossistema Celo, principalmente para aplicações em DeFi e pagamentos digitais;
BRLA – Lastreada em real com foco na integração entre o sistema financeiro tradicional e o mercado criptográfico. É a terceira no quesito completo.
BBRL – Emitida pelo Grupo Braza, tem foco institucional e vem sendo usada em liquidações e pagamentos corporativos.
BRLV – Desenvolvida pela startup Crown, é atrelada ao real e 100% lastreada em títulos do governo brasileiro. É a maior da região em adequada.
Stablecoins na América Latina
Essas iniciativas fazem parte de um cenário mais amplo na América Latina. Segundo o relatório The State of Local Stablecoins – Latam, stablecoins atreladas a moedas locais devem ser movimentadas perto de R$ 32 bilhões na região até o fim de 2025.
Dados elaborados pela plataforma Iporesearch apontam a existência de 11 emissores de stablecoins latino-americanas, com total em torno de R$ 255 milhões e volume semanal de negociações próximo de R$ 880 milhões. A maior parte delas são emitidas nas redes Base e Polygon.
Além do Brasil, países como México e Colômbia também avançaram com stablecoins lastreadas em moedas locais – MXNB, MXNE, e MXNT, lastreadas no peso mexicano; COPM e cCOP em peso colombiano –, reforçando o papel desses ativos como ferramentas estratégicas para a digitalização financeira na América Latina.
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Fonteportaldobitcoin



