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Novembro terminou como um dos meses mais difíceis para o mercado de criptomoedas em 2025. O Bitcoin caiu cerca de 20% e passou boa parte das últimas semanas negociado abaixo de US$ 90 mil, pressionado pelo sentimento macroeconômico global e pela forte realização que atingiu os investidores institucionais.

Mesmo assim, alguns ativos buscam nadar contra a corrente e registrar altas expressivas. Dados do site CoinGecko mostram que poucas criptomoedas conseguiram fechar o mês com ganhos dentre as 100 maiores por valor de mercado. Dessas, menos de dez subiram mais de 6%.

Entre os destaques, porém, houve alguns ativos com alta de dois dígitos, enquanto uma altcoin disparou mais de 100%. Confira quais foram os maiores altos de novembro e o que explica o movimento de cada uma delas.

Chuva (RAIN) — alta de 131%

A grande campeã do mês foi a Rain (RAIN), que disparou mais de 131%atingindo a casa de US$ 0,008 e superando US$ 1,9 bilhão em capitalização.

O salto impressionante ocorreu depois que a Enlivex Therapeutics, uma empresa de biotecnologia listada na Nasdaq, anunciou a ideia de transformar parte de sua tesouraria em ativos de mercados de previsão. No dia 25, ela informou que iria arrecadar US$ 212 milhões em uma operação de investimento privado e que o dinheiro seria usado principalmente para comprar o token Rain.

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Na ocasião, o que mais chamou a atenção, porém, foi que Matteo Renzi, ex-primeiro-ministro da Itália e atualmente senador por Florença, ingressará no conselho da Enlivex após a conclusão da coleta. Isso foi dado como um sinal de comprometimento do negócio, levando o token a disparar.

O projeto Rain permite que os usuários criem opções baseadas em eventos específicos, combinando design descentralizado com um mecanismo de recompra e queima para reduzir a oferta ao longo do tempo.

Moeda WhiteBIT (WBT) — alta de 22,3%

Na segunda posição do mês apareceu a WhiteBIT Coin (WBT), com valorização de 22,3% e preço em torno de US$ 57,61, acumulando US$ 12,5 bilhões em valor de mercado.

O token nativo da exchange europeia WhiteBIT vem se beneficiando de um aumento no fluxo de negociação da plataforma e da expansão de seus serviços no Leste Europeu. A demanda por ativos ligados às exchanges cresceu ligeiramente no mês, especialmente após anúncios de novos programas de benefícios para traders e listas adicionais de pares de negociação.

Quant (QNT) — alta de 17,2%

Em terceiro lugar ficou a Quant (QNT), que registrou alta de 17,2%negociada perto de US$ 94 e com valor de mercado acima de US$ 1,4 bilhão.

O pagamento do ativo chamou atenção principalmente na reta final do mês. Segundo análise da especialista técnica Ana de Mattos, o token viveu uma forte oscilação entre os dias 27 e 30 de novembro, quando saiu de US$ 82,98 e bateu a máxima de US$ 108,37, acumulando mais de 30% de valorização no período.

Após o pico, a QNT iniciou uma correção e recuou até US$ 92,21, mas manteve parte dos ganhos, garantindo presença entre as maiores altas do mês. De acordo com Ana, caso a queda recente prossiga, os suportes importantes estão nos níveis de US$ 88 e US$ 84,70. Já as resistências de curto e médio prazo ocorrem nas regiões de US$ 99,80 e US$ 104,77.

Monero (XMR) — alta de 17,1%

Logo atrás da Quant aparece a Monero (XMR), com valorização de 17,1% e preço na casa dos US$ 402. O ativo, conhecido por seu foco em privacidade, costuma ter momentos de forte demanda em períodos de instabilidade regulatória ou incerteza macro — e novembro trouxe os dois.

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A intensificação de debates sobre privacidade digital, somada a preocupações sobre futuras critérios governamentais para rastreamento de transações, reacendeu o interesse em moedas focadas em confidencialidade, beneficiando o XMR.

World Liberty Financial (WLFI) — alta de 6,8%

Fechando o ranking das cinco maiores altas está a World Liberty Financial (WLFI), que subiu 6,8% e é negociado em torno de US$ 0,147.

O WLFI é o token da World Liberty Financial — uma empresa de finanças descentralizadas atualizada pela família Donald Trump. Desde seu lançamento, o projeto gerou enorme repercussão política e midiática.

A criptomoeda chegou a disparar 35% em 24 horas no início de novembro, chegando a ser cotada em cerca de US$ 0,16, em consequência de rumores e expectativas sobre o fim da paralisação do governo dos EUA, que havia gerado incerteza nos mercados.

Apesar da queda do Bitcoin e do clima de aversão ao risco, alguns poucos ativos conseguiram fugir da tendência negativa. Resta agora ver o que o mercado aguarda para o fechamento do mês.

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Fonteportaldobitcoin

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