A Unidade de Crimes Financeiros T3, uma força-tarefa de criptografia, disse que congelou US$ 300 milhões em fundos contaminados em seu primeiro ano de operação, recebendo elogios das autoridades internacionais e mostrando que a indústria de stablecoin é capaz de se policiar.
Formada no final de 2024 pelo emissor de stablecoin Tether, o blockchain Tron e o TRM Labs, uma plataforma de inteligência de blockchain, para limpar a atividade de stablecoin em Tron, a unidade evoluiu para um modelo de aplicação global para segurança de blockchain e sinaliza uma mudança na forma como a indústria de criptografia lida com conformidade e responsabilidade.
A unidade monitoriza transações e coordena apreensões de alto perfil, incluindo receitas provenientes de fraudes de “abate de porcos” e de redes de crime organizado na Europa. Suas investigações agora abrangem cinco continentes, com o recente reconhecimento da Polícia Federal do Brasil por seu papel na Operação Lusocoin, uma grande apreensão de lavagem de dinheiro, ressaltando como a colaboração público-privada está remodelando a prevenção do crime financeiro na criptografia.
“A Tether está profundamente comprometida em manter a integridade do ecossistema financeiro, colaborando com mais de 280 agências de aplicação da lei em todo o mundo”, disse Paolo Ardoino, CEO do emissor do USDT, em um comunicado.
O marco de US$ 300 milhões segue uma série de grandes conquistas de fiscalização desde o lançamento da unidade em setembro de 2024.
Em janeiro de 2025, a T3 congelou 100 milhões de dólares em USDT ilícitos, incluindo 3 milhões de dólares vinculados a redes norte-coreanas, e em agosto ultrapassou a marca de 250 milhões de dólares ao lançar o seu Programa de Colaboradores Globais T3+.
Essa iniciativa, que coloca bolsas e participantes da indústria em coordenação em tempo real com as autoridades policiais, começou com a Binance e já levou ao congelamento de US$ 6 milhões ligados a um golpe de abate de porcos.
Fontecoindesk 

 
                    

