CORTESIA DOS PESQUISADORES
No novo estudo, os pesquisadores desenvolveram um procedimento para inserir uma haste de titânio no osso residual do fêmur de pessoas que tiveram amputações acima do joelho. Este implante permite melhor controle mecânico e suporte de carga do que uma prótese tradicional. Contém também 16 fios que coletam informações de eletrodos localizados nos músculos do IAM no interior do corpo, oferecendo melhor controle neuroprotético.
Duas pessoas que receberam o implante num estudo clínico tiveram melhor desempenho em vários tipos de tarefas, incluindo subir escadas, e relataram que o membro parecia mais parte do seu próprio corpo, em comparação com pessoas que tiveram amputações mais tradicionais acima do joelho e usaram próteses convencionais.
“Uma prótese integrada no tecido – ancorada ao osso e controlada diretamente pelo sistema nervoso – não é apenas um dispositivo separado e sem vida”, diz Herr, mas sim “uma parte integrante do eu”. O sistema precisará de testes maiores para receber a aprovação da FDA para uso comercial, o que ele espera que possa levar cerca de cinco anos.