A Tether está entrando na América Latina com a aquisição da plataforma regional de custódia de ativos digitais, Parfin.
Resumo
- Tether está ampliando sua presença na América Latina com a aquisição da Parfin
- Parfin oferece soluções de custódia criptográfica, gerenciamento de ativos e tokenização para clientes institucionais
- Do início de 2025 até outubro, a América Latina registrou quase US$ 1,5 trilhão em transações
A Tether está apostando alto na América Latina como um dos centros criptográficos globais de crescimento mais rápido. Na quinta-feira, 20 de novembro, o maior emissor de stablecoin do mundo adquiriu a Parfin, uma empresa com sede em Londres e no Rio de Janeiro especializada em custódia, tokenização e liquidação.
De acordo com Paolo Ardoino, CEO da Tether, a Parfin – uma startup incubada pela Mastercard – ajudará a empresa a unir as finanças tradicionais e a tecnologia blockchain. Ele acrescentou que o investimento também reflete a crença da empresa de que a América Latina é uma grande potência criptográfica.
“Na Tether, acreditamos no acesso global e irrestrito à liberdade financeira e em casos de uso de ativos digitais do mundo real”, disse Paolo Ardoino, Tether. “A Parfin demonstrou um forte compromisso em colmatar esta lacuna”, acrescentou.
A Parfin está profundamente integrada às instituições financeiras da América Latina, oferecendo soluções de custódia, tokenização, negociação e gestão de ativos para clientes institucionais. Notavelmente, isso também o coloca em posição de ajudar o Tether a impulsionar a adoção do USDT entre clientes institucionais.
O investimento da Tether é uma forte validação de nossa visão de acelerar a integração de aplicações de tokenização e USDT em nossas soluções de blockchain e ativos digitais de nível institucional”, disse Marcos Viriato, CEO da Parfin.
Tether aposta alto na América Latina
A América Latina registrou quase US$ 1,5 trilhão em volume de transações até outubro deste ano, segundo a Chainalysis. Isso a torna uma das regiões com os mercados de criptografia mais ativos. As instituições foram um dos principais impulsionadores deste crescimento.
Os usuários de criptografia na região dependem de stablecoins para transações transfronteiriças mais baratas, usadas com mais frequência em remessas. Para outros, os criptoativos são uma ferramenta importante para reduzir riscos.
Mais sobre Parfin
No ano passado, a Parfin arrecadou US$ 10 milhões na primeira parcela de sua rodada Série A liderada pela ParaFi Capital com o apoio da Framework Ventures, L4 Venture Builder e Núclea.
Fundada em 2019, a Parfin quer ser o terapeuta de relacionamento entre tradfi e defi, oferecendo aos bancos a privacidade, segurança e conformidade que eles exigem, ao mesmo tempo que lhes proporciona as vantagens de eficiência do blockchain.
A Parfin aderiu ao programa Start Path da Mastercard no ano passado e conta com Banco BV, Núclea e B3 Digitas entre seus clientes. Sua plataforma Rayls faz parte do programa do Banco Central do Brasil que explora privacidade e escalabilidade para um CBDC.
Fontecrypto.news



