Rodrigo Tolotti avatar

Ó Bitcoin pode estar prestes a cruzar um ponto de não retorno. De acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco Padrão fretadoa principal criptomoeda do mercado pode nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil, desde que “esta semana corra bem”.

Em uma nova nota enviada aos clientes, o analista afirmou que uma combinação de fatores macroeconômicos e geopolíticos vem transformando o humor do mercado, reacendendo o apetite por risco e fortalecendo o Bitcoin frente ao ouro.

Kendrick destacou, entre os principais motivos para o momento positivo, o avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo ele, a expectativa de que o governo chinês adie os controles de exportação de terras raras e aumente as compras de soja americana criou um ambiente de trégua que diminuiu o medo da semana passada.

Os mercados reagiram rapidamente: o índice que compara a capitalização do mercado do Bitcoin com o do ouro voltou aos níveis anteriores à liquidação de 10 de outubro, quando o temor de novas tarifas americanas sobre produtos chineses desencadeou uma queda generalizada nas criptomoedas. Para Kendrick, se essa relação ultrapassar novamente o nível de 30, isso pode ser o sinal definitivo de que o pânico ficou para trás.

Leia também: Standard Chartered diz quanto o Bitcoin cairá antes de retomar ‘Uptober’

Outro indicativo de que o executivo observa de perto é o comportamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. Ele aponta que mais de US$ 2 bilhões deixaram ETFs de ouro nos EUA entre quarta e sexta-feira da semana passada. Se metade desse valor migrar para ETFs de Bitcoin até o meio desta semana, isso representaria, segundo ele, um “sinal inequívoco de força renovada”.

Mas a confirmação “absoluta”, segundo o analista, viria apenas com um novo registro histórico da criptomoeda. “Se isso acontecer, significará o fim da crença daqueles que ainda se apegam ao ciclo de halving como justificativa para o pico dos preços”, disse. Kendrick defende que o impacto dos ETFs superou o papel do halving — e que o mercado precisa aceitar essa nova dinâmica.

Além dos fatores externos, o especialista também vê a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para quarta-feira, como mais um acontecimento. A expectativa é de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros, o que seria positivo para ativos de risco como o Bitcoin. Ele acrescenta que a sucessão no comando do Federal Reserve também está no radar dos investidores, dada a importância de manter a independência da instituição.

A semana ainda será marcada pela divulgação dos balanços das gigantes de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Meta, Google, Apple e Amazon, além de empresas do setor criptográfico, como Strategy e Coinbase.

“Se tudo correr bem”, concluiu Kendrick, “o Bitcoin nunca mais poderá cair abaixo de US$ 100 mil.”

No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, você ganhará recompensas exclusivas. Saiba mais!



Fonteportaldobitcoin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *