Stablecoins gain momentum as banks target faster, cheaper cross-border payments: KPMG. (Unsplash, modified by CoinDesk)<!-- -->

As stablecoins estão emergindo como um dos casos de uso mais claros no curto prazo para a transformação de pagamentos transfronteiriços, de acordo com um relatório do mês passado da empresa de contabilidade KPMG.

Os bancos dependem atualmente de uma rede de correspondentes bancários que movimenta cerca de 150 biliões de dólares anualmente, observou o relatório, um sistema que normalmente leva entre dois e cinco dias para liquidação, envolve vários intermediários e tem um custo médio de 25 a 35 dólares por transação.

Esta infraestrutura força as instituições a bloquear grandes somas de dinheiro em contas nostro e vostro em todo o mundo para garantir liquidez, disse a KPMG, criando ineficiências que a tecnologia stablecoin está cada vez mais bem posicionada para resolver.

Stablecoins são criptomoedas cujo valor está vinculado a outro ativo, como o dólar americano ou o ouro. Desempenham um papel importante nos mercados de criptomoedas, fornecendo uma infraestrutura de pagamento, e também são usados ​​para transferir dinheiro internacionalmente. O USDT da Tether é o maior stablecoin, seguido pelo USDC da Circle.

De dias a segundos

A empresa de contabilidade observou que as soluções de stablecoin baseadas em blockchain podem reduzir o tempo de liquidação de dias para minutos ou até segundos, dependendo da rede usada. Os custos de transação também podem cair drasticamente, em alguns casos em mais de 99% em comparação com os sistemas de pagamento tradicionais.

A redução dos requisitos de pré-financiamento alivia a pressão sobre o capital, melhorando a liquidez geral e libertando recursos que de outra forma ficariam retidos em contas inativas, afirma o relatório.

Igualmente importante é o facto de estas redes oferecerem monitorização e auditabilidade em tempo real, substituindo a opacidade do sistema atual por um nível de transparência que se alinha com as expectativas regulamentares em evolução.

A KPMG observou que algumas das principais instituições financeiras já começaram a movimentar valor real através dos trilhos do blockchain, demonstrando a adoção precoce deste modelo. O JPMorgan (JPM), por exemplo, processa cerca de US$ 2 bilhões em transações diárias em sua plataforma blockchain.

Enquanto isso, o PayPal (PYPL) lançou sua própria stablecoin em 2023, que desde então cresceu para uma capitalização de mercado de US$ 1,17 bilhão.

Estes desenvolvimentos, de acordo com a KPMG, sinalizam um claro apetite do mercado para uma maior expansão em pagamentos transfronteiriços alimentados por stablecoins e sublinham como os activos digitais estão a remodelar a infra-estrutura financeira global de formas práticas e geradoras de receitas.

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Fontecoindesk

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