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Resumo da notícia:

  • PRF apreende 14 máquinas de mineração de Bitcoin em posse de jovens na Via Dutra.

  • Os equipamentos tinham como destino a Baixada Fluminense, segundo relato do motorista.

  • PRF informou que modelo apreendido é proibido no país.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu no final da última semana 14 máquinas de mineração de Bitcoin (BTC) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), que liga os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Foto: Divulgação/PRF.

Segundo a PRF, os circuitos integrados de aplicação específica (ASICs, na sigla em inglês) estavam sendo transportados de forma irregular pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Itatiaia (RJ), já que a mineração de Bitcoin não representa crime. Iguaçu (RJ), acrescentou a polícia.

Abordado por volta das 15 horas de sexta-feira (17) na praça de pedágio da região, o veículo era limitado por um jovem de 20 anos, que não possuía habilitação. Ao ser questionado pelos agentes, ele informou que realizou o transporte de 14 máquinas de mineração de criptomoedas, modelo Antminer, com destino ao município da Baixada Fluminense.

Segundo o relato do motorista, os equipamentos foram transportados do exterior via Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), fronteira com o Paraguai. No entanto, durante a averiguação, os agentes constataram a ausência de documentação fiscal que comprovava a regularidade da importação do material.

A Receita Federal foi acionada para verificação e esclareceu que, de acordo com a legislação aduaneira vigente, os equipamentos novos de mineração devem ser acompanhados de nota fiscal de importação e do devido recolhimento de tributos. No caso de equipamentos usados, a importação é expressamente proibida, segundo a PRF.

Diante das irregularidades, as máquinas foram apreendidas e a ocorrência encaminhada à Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (DIREP) da Receita Federal, de acordo com a nota.

O episódio acontece em meio à expansão da atividade de mineração de Bitcoin no país, por conta do excedente de energia renovável disponibilizada por geradoras como a Renova Energia, que já veem as mineradoras como alternativa para a produção excedente, sem sobrecarga da rede em momentos de pico. Segundo a empresa, um dos primeiros grandes investimentos em mineração de criptomoedas se encontra em andamento. Trata-se de um projeto de US$ 200 milhões no Estado da Bahia envolveu aproximadamente 100 megawatts (MW).

De olho na produção energética brasileira, a RT-One também escolheu o país para construção do maior data center de IA da América Latina, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Fontecointelegraph

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