O preço do Bitcoin caiu 5,13% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 105.217,60, ampliando sua correção recente. Esta descida ocorre num momento em que o sentimento do mercado arrefece, após semanas de otimismo sustentado nos ativos de risco. Apesar da retração, os investidores de longo prazo parecem pacientes, aguardando sinais de estabilização nas principais zonas de apoio. A configuração atual sugere que o mercado poderá em breve aproximar-se de um ponto de inflexão onde os compradores recuperarão a convicção.
Ação do preço do Bitcoin: o BTC pode recuperar força acima de US$ 107 mil?
O preço do Bitcoin poderia testar a zona de demanda de US$ 100 mil antes de iniciar uma recuperação para níveis mais altos. O cruzamento de baixa do MACD reforça esta probabilidade, destacando o enfraquecimento da força de alta e validando uma fase corretiva de curto prazo.
A zona entre US$ 99 mil e US$ 101 mil tem atuado historicamente como uma defesa confiável, onde a absorção de liquidez muitas vezes leva a fortes recuperações. Se o preço do BTC se estabilizar aqui, os compradores poderão intervir agressivamente para recuperar a marca de US$ 107 mil.
Assim que esse nível for testado novamente com sucesso, a próxima meta poderá mudar para US$ 115 mil, representando uma mudança potencial na estrutura do mercado. A acumulação sustentada em torno de US$ 100 mil se alinharia com o previsão do preço do Bitcoin a longo prazo de uma tendência de alta gradual em direção a US$ 125 mil.
Além disso, os traders antecipam que a procura renovada por parte dos detentores de longo prazo poderá reforçar ainda mais as perspetivas de recuperação. Especificamente, um fechamento diário acima de US$ 107 mil confirmaria a confiança do comprador, enquanto um rompimento além de US$ 115 mil pode restabelecer o impulso ascendente. Portanto, a reação do Bitcoin na zona de demanda continua sendo fundamental para definir seu próximo movimento direcional.
A alta parabólica do ouro e seu efeito cascata no Bitcoin
A subida explosiva do ouro para mais de 4.300 dólares chamou a atenção global à medida que se tornou o segundo maior activo de reserva do mundo. Esta subida parabólica reflecte uma onda de rotação de capital para reservas tangíveis de valor num contexto de incerteza económica.
A manifestação também reacendeu os debates entre os defensores do ouro tradicional e digital. O economista Peter Schiff criticou O declínio de 32% do Bitcoin desde agosto, alegando que ele falhou como ouro digital, enquanto o fundador da Binance, CZ, defendeu a história de 16 anos de crescimento consistente do BTC.
Ele argumentou que os rebaixamentos de curto prazo são menores em comparação com o desempenho geral do Bitcoin, que começou em US$ 0,004 e subiu acima de US$ 100 mil. Historicamente, ambos os ativos compartilham uma tendência semicorrelacionada – quando o ouro sobe, o BTC muitas vezes se consolida antes de seguir o exemplo.
Além disso, os investidores institucionais veem o Bitcoin como uma alternativa mais líquida e com maior potencial de valorização. Entretanto, a dominância do ouro poderá funcionar como uma âncora de sentimento para os activos de risco no curto prazo. No entanto, à medida que as condições macro se estabilizarem, o capital poderá fluir gradualmente de volta para o BTC, apoiando uma recuperação renovada dos ativos digitais.
Resumo
O Bitcoin permanece vulnerável a novas quedas em direção a US$ 100 mil antes que uma recuperação potencial se desenvolva. A zona de procura continua a ser a muralha defensiva do mercado, apoiada pela histórica força de compra. Assim que a fase de correção esfriar, o Bitcoin poderá gradualmente recuperar US$ 115 mil e se estender para US$ 125 mil. Portanto, a atual queda poderá ser o teste final antes do início de uma fase de recuperação decisiva.
Fontecoingape