Resumo da notícia
-
Polygon Labs lança atualização “Rio” na mainnet, com foco em maior velocidade e eficiência na rede Ethereum.
-
A atualização Rio garante maior descentralização e melhoria da escabilidade do Polygon, com até 5 mil transações por segundo.
-
Os PIPs introduzem novas melhorias no processo de produção de blocos e redução de custos operacionais na rede.
A Polygon Labs anunciou a atualização “Rio” na mainnet, marcando um novo capítulo no roadmap GigaGas. A atualização, que foi nomeada com inspiração no Rio de Janeiro, representa um passo decisivo na busca por maior velocidade, eficiência e inclusão na rede, além de celebrar a contribuição de um desenvolvedor brasileiro em seu desenvolvimento.
Com o Rio, o Polygon PoS passa a operar com uma estrutura de validadores redesenhada, abrindo espaço para mais participantes e garantindo maior descentralização.
A atualização também introduz uma verificação sem estado de blocos, uma mudança que reduz custos operacionais, elimina reorganizações e facilita a operação de nós. Essas melhorias permitem que a rede alcance até cinco mil transações por segundo (TPS), consolidando o Polygon como uma das principais infraestruturas globais para pagamentos digitais e ativos do mundo real (RWAs).
Além disso, a atualização incorpora três propostas de melhoria do protocolo (PIPs):
-
PIP-64 – Produtor de Bloco Eleito pelo Validador (VEBloP): nova arquitetura de produção de blocos em que os validadores elegem o produtor, aumentando a vazão e simplificando os tempos de confirmação.
-
PIP-65 – Modelo Econômico para o VEBloP: mecanismo que redistribui taxas de forma mais equilibrada entre produtores e validadores.
-
PIP-72 – Verificação Sem Estado Baseada em Testemunhas: permite validar blocos sem manter todo o estado da blockchain, reduzindo o armazenamento e os custos de hardware.
Homenagem da Polygon ao Brasil
O nome Rio carrega um simbolismo especial dentro da equipe do Polygon. “O projeto começou lá atrás com o codinome VeBlop, e desde então acompanhei cada etapa. Ver ele ganhar o nome do Rio é um reconhecimento especial, porque marca tanto o lugar onde moro quanto a dedicação que teve desde o início.
Na nossa equipe, virou tradição nomear cada hardfork com a cidade de origem de quem participou intensamente do desenvolvimento. Desta vez foi a minha vez, e o Rio HF reflete esse vínculo entre trabalho e identidade”, diz Lucca Martins, engenheiro de software brasileiro da Polygon e um dos principais contribuidores da atualização.
Com o Rio, a Polygon reforça seu posicionamento como infraestrutura de próxima geração para o ecossistema Ethereum, unindo inovação técnica e diversidade cultural e colocando o Brasil no mapa das grandes atualizações da blockchain global.
Fontecointelegraph