A Paradigm, empresa de capital de risco do setor de criptomoedas, fez seu primeiro investimento no Brasil, aportando US$ 13,5 milhões na startup de stablecoin Crownde acordo com um comunicado da empresa na segunda-feira (8).
“Temos o prazer de anunciar que a Crown captou US$ 13,5 milhões em uma rodada de investimentos Série A liderada pela Paradigm, avaliando a empresa em US$ 90 milhões. Este é o primeiro investimento da Paradigm no Brasil”, disse a Crown.
A Crown foi anunciada em novembro com o lançamento da BRLV, uma stablecoin atrelada ao real (BRL) e 100% lastreada em títulos do governo brasileiro. O transporte de US$ 13,5 milhões é referente à rodada de financiamento Série A da startup, avaliada agora em US$ 90 milhões.
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“A equipe da Paradigm está na vanguarda da inovação em criptomoedas há muitos anos, e sua entrada no Brasil reflete o trabalho de todos os desenvolvedores aqui até o momento – e as enormes oportunidades que se apresentam para o nosso setor”, ressalta o comunicado.
Segundo o The Block, o investimento da Paradigm na Crown foi influenciado pela experiência de seus fundadores em fintechs e pelo rápido ganho de atração da stablecoin BRLV.
Ricardo de Arruda, sócio da Paradigm, afirmou que os fortes efeitos da rede de líderes de stablecoins reforçam o potencial da Crown, que, segundo ele, é a maior stablecoin do mercado emergente atrelada a uma moeda local.
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A startup foi fundada por John Delaney, advogado radicado no Brasil, e por Vinicius Correa, ex-Nubank. Entre os investidores da Crown estão Framework Ventures, Valor Capital Group, Coinbase Ventures, Norte Ventures e Paxos.
Stablecoin brasileira
Delaney explicou que a Crown nasceu da percepção de que o Brasil tinha espaço para uma stablecoin que resolvesse dois pontos: o alto juro básico — hoje em torno de 15% — e a necessidade de segurança institucional para atrair grandes empresas.
A Crown informou ter mais de R$ 360 milhões em assinaturas e destacou que o BRLV está disponível apenas para clientes institucionais, que capturam o rendimento dos títulos. A demanda cresce especialmente entre investidores específicos em acesso a taxas de juros brasileiras via “carry trade”.
A empresa que vê grande potencial no país —o quinto maior mercado de criptomoedas do mundo — projeta alcançar R$ 1 trilhão em BRLV em circulação nos próximos dez anos.
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Fonteportaldobitcoin



