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A maior empresa de tesouraria de bitcoin do Brasil, OranjeBTC, recomprou 99.600 de suas próprias ações e anunciou que adiará compras adicionais de BTC.

A mudança ocorre no momento em que se move para preencher a lacuna entre seu preço de mercado e o valor patrimonial líquido (NAV) de suas participações em bitcoin. A empresa gastou 1,12 milhão de reais (cerca de US$ 220 mil) na operação de recompra.

OranjeBTC, que recentemente foi listada na bolsa B3 do Brasil por meio de uma fusão reversa com a Intergraus, detém 3.708 bitcoins, no valor de cerca de US$ 409 milhões a preços atuais.

Ela se junta a um número crescente de empresas de tesouraria de ativos digitais (DAT) com grandes participações em criptomoedas que dependem de recompras enquanto seus preços permanecem em território com desconto.

A ETHZilla (ETHZ), por exemplo, vendeu recentemente US$ 40 milhões em ETH para recomprar 600.000 ações sob um plano de recompra de US$ 250 milhões, depois que sua relação mercado/NAV (mNAV) caiu para 0,62.

Da mesma forma, a Metaplanet (3350), listada em Tóquio, comprometeu 75 bilhões de ienes (cerca de US$ 500 milhões) em recompras financiadas por uma linha de crédito apoiada por bitcoin depois que seu mNAV caiu para 0,88. Sequans e Empery Digital tomaram medidas semelhantes, transferindo BTC ou expandindo linhas de dívida para executar recompras.

As ações da Metaplanet caíram cerca de 6% desde que a recompra foi anunciada, enquanto as ações da ETHZilla caíram mais de 4%. Da mesma forma, as ações da Sequans caíram mais de 20% desde o anúncio da recompra, enquanto a Empery Digital registou uma queda de 8%.

As ações da OranjeBTC na bolsa B3 do Brasil fecharam em alta de 0,3% no pregão de ontem.



Fontecoindesk

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