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UM Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu na manhã de terça-feira (4) um mandado de prisão preventiva em Planaltinano âmbito da Operação Medici Umbra IV – CEO e Insider. A ação nacional teve a cooperação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS). De acordo com nota da PCDF, a operação busca desarticular uma organização criminosa de alcance nacional envolvida em invasões de sistemas, fraudes eletrônicas, lavagem de dinheiro com criptografia e comércio ilícito de dados.

Ó alvo preso no Distrito Federal, um homem de 31 anos, trabalhado em uma empresa de tecnologia da informação e atuava como interno. Ou seja, ele utilizou seu acesso a sistemas bancários para extrair e vender informações sigilosas a outros membros do grupo.

Conforme a nota, a operação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DRCPE) da PCRS, também cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em municípios de São Paulo, como Barueri e Franca. Além disso, promoveu o bloqueio de contas bancárias e criptoativas ligados à quadrilha.

Apreensões na operação. Fonte: Polícia Civil

Estrutura do grupo e uso de criptoativos para ocultar ganhos

As investigações apontam que a organização criminosa tinha estrutura hierárquica e atuação profissionalizadaoperando com funções definidas. O líder, identificado como o “CEO”era um homem de 39 anos residente em Barueri (SP). financiava as operações e contratava programadores para desenvolver ferramentas de invasão, APIs de dados e sistemas de proteção de informações.

Ó internolocalizada em Planaltina, utilizou sua carga legítima em uma empresa de TI a fim de acessar bases de dados de instituições financeiras e comprove o acesso com imagens internas de sistemas. Enquanto isso, jovens entre 18 e 28 anos atuavam como fornecedores e gerentes.

Os jovens eram os responsáveis ​​por comercializar APIs ilícitas, intermediar pagamentos em criptomoedas e administrar repositórios de dados roubadosque somavam mais de 1,2 terabyte de informações, incluindo cadastros da Serasa e dados de CNPJs.

Quarta fase da Operação Medici Umbra

Esta é uma quarta fase da Operação Medici Umbra, iniciada após fraudes eletrônicas contra médicos no Rio Grande do Sul. Nas etapas anteriores, realizadas em São Paulo, Pará, Espírito Santo e Pernambuco, uma polícia prendeu mais de 15 integrantesentre executores e desenvolvedores de sistemas usados ​​nos crimes.

A partir da análise de materiais apreendidos nas fases anteriores, o investigador pretende identificar a cadeia hierárquica do grupoincluindo líderes e principais fornecedores de dados.

A denominação desta fase, “CEO e Insider”, faz referência direta às figuras centrais do esquema: o chefe que estruturou o grupo como uma empresa e o funcionário que, de dentro de uma instituição legítima, fornecia as informações sigilosas.

Participaram da ação policial civil dos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Eles contaram com apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da PCDF. As medidas judiciais incluem apreensão de equipamentos eletrônicos, buscas em acessos residenciais e bloqueio de investimentos financeiros e criptoativos. O objetivo, de acordo com as autoridades, é descapitalizar a organização e coletar novas provas.

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Fontecriptofacil

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