O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, que foi preso durante a Operação Narco Bet, realizada na terça-feira (14) pela Polícia Federal, conheceu o jogador Neymar Jr. preciosas.
Em dezembro daquele ano, Buzeira participou do cruzeiro “Ney em alto Mar”, com o atleta e outras personalidades. Na ocasião, foi publicada uma foto em que os dois aparecem juntos durante o evento e ele entrega o presente ao jogador. Neymar não é investigado e nem foi denunciado pela PF na operação.
“Presente do 00 para o 00 chefe. Falem bem ou fale mal, ninguém é igual Neymar tem que respeitar”, disse Buzeira na época. Segundo o influenciador, o valor estimado do colar é de R$ 2 milhões.
Em junho deste ano, o Buzeira foi citado no relatório final do inquérito policial do caso VaideBet, que aponta que o ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, teria “dívidas” por campanhas de eleições para o clube, com doações de empresários de jogadores, influenciadores e uma agitação, segundo a CNN.
Outro preso na operação foi o empresário Rodrigo Morgado, que também já posou em fotos ao lado de Neymar e afirma em suas redes sociais que esteve na casa do jogador e celebra a amizade entre eles.
Morgado também se apresenta como um dos investidores do Atlético Monte Azul, clube do interior paulista, que tem Neymar pai entre os gestores.
O empresário ganhou notoriedade após sortear um carro em uma festa de fim de ano da empresa e levar o veículo da funcionária sorteada, alegando que ela não havia cumprido o regulamento. Ela acabou demitida por comportamento inadequado, segundo ele. Ambos entraram em acordo.
Ao site G1, o advogado Felipe Pires de Campos, que defende Morgado, disse que ainda não teve acesso à integridade do processo ou aos elementos que embasam a medida, mas ressalta, desde já, que Rodrigo Morgado é inocente e que sempre atuou exclusivamente como contador, prestando serviços de natureza técnica e regular para diferentes clientes, dentro dos limites legais da profissão.
Operação Narco Aposta
A Operação Narco Bet descobriu em 11 prisões, mais de uma dezena de veículos de luxo apreendidos e R$ 630 milhões bloqueados. As autoridades apontam que o grupo criminoso lucrava com o tráfico internacional de drogas e lavava o dinheiro por meio de investimentos em casas de apostas (chamadas de apostas) e com remessas de criptomoedas.
“As investigações revelam que o grupo criminoso utilizou técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e remessas internacionais, voltadas à ocultação da origem ilícita dos valores e à dissimulação patrimonial”, explicou a PF.
A polícia afirmou ter fingido que parte dos recursos obtidos com o tráfico estava sendo usado para regularizar empresas de apostas. A lavagem usada ainda criptomoedas e pagamentos internacionais para esconder a origem dos recursos.
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Fonteportaldobitcoin