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Ó JPMorgan afirmou que mineradoras de Bitcoin Estão se desvinculando do preço da criptomoeda à medida que migra para o setor de inteligência artificial. De acordo com o banco, as mineradoras envolvidas em bolsa divergiram do desempenho do preço do Bitcoin nos últimos meses, com sua capitalização de mercado combinada subindo fortemente desde julho, mesmo com o Bitcoin andando de lado.

A mudança marca uma “clara ruptura” no esplendor entre as ações de mineração de Bitcoin e o preço da criptomoeda, afirmaram os analistas do JPMorgan, liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, em um relatório na quarta-feira (22).

Antes de serem lançados os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin, as ações das empresas de mineração andavam em linha com o preço da criptomoeda e eram consideradas uma forma de exposição ao ativo. Porém, agora essas empresas estão voltando seus negócios para a área de IA, o que tem feito as ações mais ligadas a este setor do Bitcoin, disseram os analistas do banco.

Segundo o JPMorgan, a mudança para a IA está oferecendo às mineradoras fluxos de receita mais resultados e com margens mais altas em comparação com o negócio mais volátil e cada vez menos lucrativo da mineração de Bitcoin.

Como resultado, os mercados de ações passaram a reavaliar essas empresas com base no potencial da IA, em vez de sua exposição ao Bitcoin, causando um descasamento em relação aos movimentos do preço da criptomoeda.

A mudança ocorre em meio à crescente pressão sobre a lucratividade dos mineradores após o halving do Bitcoin em abril de 2024, que prejudicou as recompensas por bloco pela metade, de 6,25 BTC para 3,125 BTC. Os analistas do JPMorgan estimam que o custo médio atual para minerar um Bitcoin seja de cerca de US$ 92 mil, com projeção de aumento para cerca de US$ 180 mil após o próximo halving em abril de 2028, valor bem acima do preço atual de cerca de US$ 110 mil.

Os analistas apontam que os custos mais altos de energia e hardware, juntamente com as renovações de contratos de energia, também devem manter os custos de produção elevados para os mineradores de Bitcoin, o que implica em condições de lucratividade mais difíceis para os mineradores.

Por fim, o JPMorgan avalia que, à medida que os mineradores alocam mais recursos para a computação com IA, o crescimento da taxa de hash da rede do Bitcoin deve diminuir, o que limitaria novos aumentos nos custos de produção. A tendência que favorece grandes mineradores que podem transferir capacidade de forma flexível entre Bitcoin e IA, enquanto empresas menores podem ter dificuldades para se adaptar, migrando para outros segmentos, como a criação de tesourarias de Ethereum e Solana.

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Fonteportaldobitcoin

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