O Bitcoin (BTC) recuperou novamente após cair abaixo do nível psicológico de US$ 90 mil. Em meio à recuperação em andamento, o Standard Chartered sinaliza que a recente liquidação pode ter chegado ao fim.
O presidente da BitMine, Tom Lee, disse que se o preço do Bitcoin conseguir alcançar um novo recorde histórico neste ano, isso eliminaria a noção de que há um ciclo de quatro anos.
Em um e-mail para clientes, o chefe de Pesquisa de Ativos Digitais do banco informou que a queda recente “não é mais do que uma versão rápida e dolorosa da terceira dos últimos anos”.
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De acordo com Geoff Kendrick, vários indicadores on-chain atingiram mínimos absolutos, incluindo o mNAV da MicroStrategy, que agora está em 1,0.
“Um rali até o final do ano é meu cenário base”, disse Kendrick por e-mail.
Zona ligada a recuperações anima analistas
O analista on-chain, Ali, destacou que a margem de perda realizada do Bitcoin atualmente está em -16%, abaixo do limite de -12% historicamente associado às recuperações.
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Além disso, o indicador SuperTrend no gráfico semanal, que consistentemente sinalizou grandes mudanças de tendência desde 2014, recentemente virou para o modo de venda. Os sinais anteriores resultaram em quedas médias de 61%, diminuindo uma possível volatilidade no curto prazo.
“Aplicar essa média à estrutura de mercado atual aponta para um possível movimento em direção a US$ 40 mil”, afirmou o analista.
Esses sinais confusos refletem um mercado preso entre padrões corretivos históricos e expectativas otimistas de grandes instituições financeiras.
Contexto macro: liquidez vs. custo de oportunidade
Apesar de um aumento de US$ 7 trilhões na oferta monetária M2 global desde o final de 2024, o Bitcoin transferiu para capitalizar completamente o aumento de liquidez. O EndGame Macro explicou que, embora o pool de liquidez global permaneça historicamente alto, grande parte do capital está sendo transferida pela emissão de dívida governamental e por instrumentos de curto prazo que oferecem rendimento de 4–5%.
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“A meu ver, a liquidez está sendo tributada”, comentou o analista.
Com alternativas livres de risco oferecendo retornos tangíveis, ativos especulativos como o Bitcoin enfrentam um custo de oportunidade mais alto.
Essa dinâmica tem contribuído para negociações voláteis, com saltos acentuados quando os curtos ficam superlotados e quedas repentinas desencadeadas por incertezas macroeconômicas. Isso reflete um ambiente de investidores mais cautelosos.
Comentadores otimistas argumentam que o preço atual do Bitcoin reflete subvalorização, indicando que a criptomoeda pode atingir US$ 150 mil em meio à expansão monetária em andamento. Já os céticos dizem que o brilho entre a liquidez e o preço do BTC deixou de ser simples, citando forças de mercado concorrentes e incentivos regulatórios para ativos mais seguros.
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Traders e investidores devem se preparar para a continuidade da volatilidade à medida que a alavancagem é desfeita e o posicionamento macroeconômico se ajusta.
Recuperação depende do fim da liquidação e dos sinais on-chain
A previsão do Standard Chartered de um rali no final do ano depende da suposição de que a liquidação resolveu seu impulso. Ainda assim, os riscos permanecem na forma de possíveis correções ou oscilações de mercado causadas por políticas.
Métricas on-chain, incluindo margens de perdas realizadas e sinais do SuperTrend, provavelmente continuarão sendo indicadores-chave para o timing de entradas e saídas.
Enquanto 2025 chega ao fim, o Bitcoin pode tanto se recuperar de acordo com especificações específicas quanto continuar sendo negociado como um ativo volátil e sem rendimento, em meio a um ambiente macroeconômico que cada vez mais recompensa a cautela.
Os investidores devem conduzir suas próprias pesquisas e observar tanto os fluxos de liquidez quanto os sinais de políticas para avaliar o próximo movimento de preço.
Fontebeincrypto




