Kraken se tornou a primeira grande troca de criptografia a adotar totalmente a tecnologia de validadores distribuídos (TDVT) em sua infraestrutura de apostas Ethereum, usando o protocolo de rede SSV de código aberto.
O movimento marca uma grande mudança em direção a uma arquitetura de validador mais descentralizada para o Ethereum.
“Após a transição bem-sucedida, essencialmente toda a infraestrutura de apostas ETH da Kraken é executada em clusters de validadores distribuídos, em vez de validadores de máquinas únicas”, disse um porta-voz da Kraken ao Blockworks.
DVT descentraliza as operações do validador dividindo responsabilidades em vários nós independentes que cooperam para executar atestados e bloquear propostas. Kraken disse que cada validador agora é operado por “um cluster de tipicamente quatro nós independentes”, com diversidade deliberada em software e geografia.
“Nós projetamos para a máxima diversidade: os nós estão espalhados por diferentes regiões e executam uma mistura de implementações do cliente Ethereum para evitar qualquer bug de cliente que afeta todo o cluster”, acrescentou o porta-voz.
O gerenciamento de chaves também foi revisado como parte da migração. “Como parte de nossa transição para a TVP, as chaves do validador foram divididas e distribuídas aos operadores de cluster para garantir que nenhum operador único mantenha a chave inteira”, disse Kraken. Para validadores recém -criados, as chaves são geradas de maneira distribuída “para que a chave privada completa nunca seja montada”.
Para reduzir o risco de corte, os operadores de Kraken usam um banco de dados de proteção contra cortes distribuído e sincronizado. “Se um nó ficar offline, pode sincronizar o histórico de tarefas assinadas do cluster antes de assinar algo novo”, explicou o porta -voz.
O SSV Labs, que é um contribuinte principal para o protocolo DVT, enfatizou a modularidade e a configuração de sua abordagem. “A natureza da TVP é mais diversidade por design e é mais uma escolha de ‘usuário’. Todo participante pode otimizar a diversidade, o que quer que isso signifique para eles”, disse um porta -voz da SSV ao Blockworks.
A implementação de Kraken dá um forte impulso à adoção da TVP, de acordo com Alon Muroch, fundador da SSV Labs e colaborador do núcleo. “Isso demonstra que a tecnologia está pronta para uso em escala em ambientes institucionais de estaca”, disse Muroch.
Originalmente conhecida nas marcas Blox.io e Coindash, a equipe por trás da SSV Network pivotada, começando no início de 2021, lançando o token SSV, para se concentrar na infraestrutura de apostas de ET não em custódia e, posteriormente, apoiada por uma concessão da Fundação Ethereum. A rede SSV foi criada para tornar obsoleto os provedores centralizados de apostas.
No início deste ano, a OBOL – outro provedor de TDVT – lançou seu token de obol nativo para capacitar a governança comunitária e a coordenação do operador. A ascensão de soluções de TVP como SSV e OBOL ajuda o Ethereum a reduzir os riscos de centralização, distribuindo os deveres de validadores em diversos operadores e locais geográficos, aumentando o tempo de atividade, reduzindo a segurança e a robustez geral do consenso da rede.
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Fonteblockworks