Kalshi, uma plataforma regulamentada de mercado de previsão, fechou uma rodada de financiamento de US$ 1 bilhão que avalia a empresa em US$ 11 bilhões, de acordo com o TechCrunch. A rodada foi liderada pelos investidores recorrentes Sequoia Capital e CapitalG, com a participação de Andreessen Horowitz, Paradigm, Anthos Capital e Neo.

A nova avaliação aproxima Kalshi da meta de avaliação de US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões supostamente buscada por sua rival cripto-nativa Polymarket. O marco também ocorre apenas um mês depois que Kalshi anunciou uma rodada de US$ 300 milhões com uma avaliação de US$ 5 bilhões, ressaltando o apetite dos investidores pelo crescente espaço do mercado de previsões.

Kalshi opera como uma bolsa regulamentada sob a supervisão da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), oferecendo contratos de eventos sobre tópicos que vão desde taxas de inflação até resultados políticos. Posicionou-se como uma alternativa compatível com os EUA às plataformas offshore ou descentralizadas, concentrando-se em comerciantes institucionais e retalhistas que pretendem segurança jurídica e acessos fiduciários.

O Polymarket, por outro lado, é construído sobre trilhos de blockchain e opera como um mercado de informação descentralizado. Os usuários apostam criptomoedas em resultados sim ou não, muitas vezes vinculados a eleições políticas, dados de mercado ou eventos da cultura pop.

As duas empresas emergiram como pioneiras num setor que combina especulação financeira com envolvimento impulsionado pelas notícias. Enquanto Kalshi promove a conformidade regulatória e um caminho para a adoção convencional, o design descentralizado da Polymarket atrai usuários cripto-nativos que buscam transparência e resistência à censura.



Fontecoindesk

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