O Banco Inter e a Chainlink, em parceria com o Banco Central do Brasil (BC) e a Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA), concluíram o primeiro experimento de financiamento ao comércio internacional baseado em blockchain direcionado ao setor primário.
Segundo comunicado divulgado na sexta-feira (31), a iniciativa visa possibilitar que pequenas e médias empresas vendam commodities no exterior. Também participaram de projetos institucionais globais como o Standard Chartered, a Global Shipping Business Network (GSBN) e a 7COMm.
Na Fase 2 da iniciativa Drex, explica o Inter, uma nova plataforma possibilitou a realização de transações programáveis Delivery-versus-Payment (DvP) e Payment-versus-Payment (PvP), desbloqueando pagamentos condicionais. A plataforma simula a liquidação de exportações pela Drex no Brasil e pela rede Ensemble em Hong Kong, com a Chainlink garantindo conexão segura entre os ambientes.
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Esse experimento, afirma o Inter, é pioneiro ao conectar registros de títulos em blockchain com uma infraestrutura de pagamentos cross-chain em um fluxo automatizado, estabelecendo um novo padrão para liquidações no comércio internacional.
Parceria com Chainlink
Impulsionado pela Chainlink, o projeto permitiu que os bancos centrais utilizassem blockchain para liquidações seguras e em tempo real, reduzindo custos e riscos, enquanto abre oportunidades para pequenas e médias empresas.
Segundo o Inter, a plataforma Chainlink é fundamental para pagamentos da modalidade Delivery-versus-Payment (DvP) “viabilizando a interoperabilidade em tempo real entre o BCB e a HKMA”.
A plataforma DvP automatiza a custódia e liberação de fundos, eliminando a necessidade de produtividade manual. O projeto dinâmico um ativo tokenizado, lastreado em commodities, proporcionando liquidez instantânea e riscos operacionais. O Chainlink foi fundamental, utilizando o Chainlink Runtime Environment (CRE) para conectar as plataformas e o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) para comunicação segura.
“Conectar com sucesso o Banco Central do Brasil e a Autoridade Monetária de Hong Kong para permitir DvP/PvP seguro entre fronteiras é um grande avanço para o comércio global”, disse Fernando Luis Vázquez Cao, Presidente de Banking e Capital Markets da Chainlink Labs.
“Pagamentos internacionais programáveis, condicionados a atualização da cadeia de suprimentos, simplificam significativamente as operações e desbloqueiam grandes ganhos de eficiência com automação. Estamos ansiosos para expandir nosso trabalho e desenvolver novas capacidades que acelerem a evolução do comércio exterior para este novo paradigma habilitado por contratos inteligentes, junto com Inter, Standard Chartered e GSBN neste projeto com jurisdições”.
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Fonteportaldobitcoin
