O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira (B3), encerrou ontem (3) em 150.454 pontos, um marco inédito desde sua criação em 1967. O feito reflete o otimismo com a economia nacional e o retorno de investidores estrangeiros ao país. Somente em 2025, o índice já acumulou 21 registros, sendo os seis mais recentes em sequência.
Segundo Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, o resultado correto de uma combinação de fatores econômicos. “O novo recorde do Ibovespa é consequência da melhoria nas expectativas macroeconômicas e da retomada da confiança dos investidores locais e internacionais. A renda variável volta a ganhar espaço como parte importante das estratégias de diversificação”, afirmou.
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Bolsa acumula ganhos expressivos em 2025
Até 3 de novembro, o Ibovespa valorizou 25,25%, impulsionado por empresas dos setores financeiro, de bebidas, alimentos, varejo, infraestrutura, consumo e commodities. A carteira atual do índice, válida para o quadrimestre de setembro a dezembro, inclui 84 ativos de 81 companhias brasileiras.
A valorização também atraiu o interesse de investidores físicos. “A bolsa brasileira foi um dos investimentos que mais cresceram em 2025. É possível participar com valores acessíveis por meio dos ETFs, fundos que replicam o desempenho do Ibovespa”, destacou Masagão.
Histórico de marcos e crescimento da B3
Criado em 1967 e divulgado pela primeira vez em 1968, o Ibovespa se consolidou como a tributação da economia brasileira. O índice atingiu 100 mil pontos em 2019 e agora supera os 150 mil pela primeira vez. Cada ponto equivale a R$ 1, representando o valor de uma carteira teórica de ações que reflete os papéis mais negociados da bolsa.
Esse avanço expressivo reforça a percepção de confiança no mercado brasileiro, especialmente após um período de incertezas globais. O histórico completo dos marcos da B3 — de 20 mil pontos em 2003 a 150 mil em 2025 — está disponível no site da instituição.
Impacto sobre o mercado criptográfico
O histórico do Ibovespa pode ter reflexos sobre o comportamento dos investidores de ativos digitais. Em períodos de alta da bolsa, cresce o apetite ao risco e a busca pela diversificação, o que pode beneficiar o mercado criptográfico.
A valorização dos ativos tradicionais tende a abrir espaço para estratégias que combinem renda variável e criptoativos. Para analistas, esse movimento fortalece o ecossistema de investimentos digitais no Brasil, ampliando a conexão entre os dois mercados.
Fontebeincrypto



