Felca em CPI (Foto: Lucas Bassi | REDE CÂMARA SP)

UM Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Íris realizou uma nova audiência na terça-feira(9) para aprofundar as investigações sobre as operações da empresa Tools For Humanity na capital paulista. O colegiado analisa especificamente a legalidade da coleta de dados biométricos da população em troca de compensações financeiras pagas por meio de ativos digitais próprios após denúncias envolvendo a prática de venda de dados pessoais em São Paulo em troca de dados pessoais Moeda mundial.

O influenciador Felipe Bressanim Pereira, o Felçacompareceu virtualmente ao plenário na condição de convidado para prestar esclarecimentos sobre possíveis vínculos com a organização investigada.

A convocação decorre da repercussão nacional de seus conteúdos sobre segurança infantil online e sua influência na aprovação recente da legislação que atualizou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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O presidente da comissão detalhou a conexão investigada entre o trabalho do influenciador e os interesses corporativos da empresa de tecnologia biométrica.

Janaina Paschoal (PP) indicou que a companhia contratou terceiros para realizar gestões junto aos órgãos públicos visando a aprovação de projetos de lei desenvolvidos ao uso de suas ferramentas tecnológicas.

Segundo a vereadora, a empresa buscou influenciar regulamentações que permitissem o adequado de suas tecnologias de identificação digital no ambiente público. Um parlamentar destacou: “Dentre esses projetos estava o ECA Digital que foi, de alguma maneira, agilizado por aquele vídeo do senhor Felipe“.

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Felca nega contato com empresa ligada à Worldcoin

O influenciador respondeu aos questionamentos dos parlamentares sobre a existência de qualquer contrato ou parceria com a Tools For Humanity durante sua atuação na internet.

Assim, Felca negou qualquer contato comercial, proposta ou vínculo entre sua equipe e a empresa responsável pelo escaneamento de íris.

A relatora da CPI indagou o depositante sobre a segurança do armazenamento de dados biométricos sensíveis por uma corporação estrangeira. Ely Teruel (MDB) questionou a perspectiva do influenciador sobre os riscos potenciais envolvidos na criação de um banco de dados global baseado na leitura de íris.

Felipe Bressanim manifestou cautela em relação ao modelo de negócios apresentado pela empresa e classificou a prática como questionável sob a ótica da privacidade. O convidado declarou: “É muito interessante para várias empresas ter dados, e quanto mais precisos, melhor, eu acho que pode sim ter um fim perigoso”.

Terceira ausência de autoridades financeiras que regulam o mercado de criptomoedas

A reunião também abordou a fiscalização dos pagamentos realizados pela empresa aos cidadãos por meio de moedas digitais sem regulação centralizada. A comissão reuniu representantes do Banco Central e da Receita Federal pela segunda vez para explicar a licitude dessas transações financeiras.

Nenhum representante das instituições financeiras compareceu ao encontro agendado na Câmara Municipal de São Paulo neste dado. Os Os vereadores aprovaram consequentemente um requisito para intimidar ambos os órgãos e também a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a prestarem contas obrigatórias.

O foco dos parlamentares lembra sobre a legalidade de contratos firmados com pagamento em ativos que não possuem curso legal oficial no país. Janaina Paschoal reforçou a necessidade de entender a posição regulatória: “Nós queremos saber, aos olhos desses órgãos, se é lícito estabelecer contratos de empresas, contratos com pessoas, pagando em uma moeda que o próprio contratante inventou”.

Outro requisito aprovado na sessão solicita a presença da diretoria do Expo Center Norte para esclarecimentos adicionais. Isso porque, o local abrigou exposições e eventos onde a empresa investigada realizou procedimentos de coleta de íris utilizando a tecnologia em questão.

Os trabalhos de investigação parlamentar, contudo, entram em recesso e retornam oficialmente no mês de fevereiro de 2026 com novas oitivas agendadas. A pauta prevê a convocação de representantes da Defensoria Pública e o retorno da própria empresa Tools For Humanity para novos depoimentos.

Participaram da sessão os vereadores Gilberto Nascimento (PL), Sansão Pereira (REPUBLICANOS) e João Ananias (PT). A lista de presentes incluída ainda os parlamentares Silvão Leite (UNIÃO) e Kenji Ito (PODE) na condução dos trabalhos legislativos.

Fonteslivecoins

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