Ação da Europol contou com o apoio das polícias da Bélgica, Bulgaria, Chipre, França, Alemanha, Israel, Malta e Espanha

A Europol revelou nesta quinta-feira (4) ter desmantelado uma rede internacional de golpes com criptomoedas. Segundo as autoridades, o grupo lavou mais de 700 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões) em criptomoedas.

A investigação começou com uma simples suspeita sobre uma falsa plataforma de investimentos em criptomoedas. No entanto, o pesquisador logo descobriu que o esquema era muito mais complexo e de longo alcance do que antes se imaginava.

A operação resultou na prisão de 9 pessoas, bem como no confisco de R$ 9,4 milhões em criptomoedas, dinheiro em espécie e em contas bancárias.

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Golpistas usavam deepfake de celebridades para induzir vítimas a depositarem criptomoedas em plataformas falsas

Explicando como o golpe funcionou, a Europol nota que os criminosos operaram diversas plataformas falsas de investimento em criptomoedas. Isso permitiu que eles mostrassem ganhos artificiais para suas vítimas.

Para atraí-los, o grupo utilizou um sistema de marketing de afiliados que rodava campanhas em redes sociais. Como exemplo, as autoridades citaram o uso de deepfake de pessoas famosas, desde celebridades até políticos.

“Os dados de potenciais investidores obtidos por meio desses anúncios manipulados, mesmo em plataformas respeitadas, são essenciais para o funcionamento de toda a indústria de golpes com criptomoedas”escreveu a Europol.

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Na sequência, os golpistas usaram engenharia social para fazer as vítimas continuarem depositando dinheiro em suas carteiras.

“Depois que as vítimas transferiam suas criptomoedas, os fundos eram roubados e lavados por meio de vários blockchains e corretoras de criptomoedas.”

O texto aponta que a organização gastou mais de 700 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões).

Autoridades prenderam 9 suspeitos e confiscaram diversos bens do grupo

A ação da Europol contou com o apoio das polícias da Bélgica, Bulgária, Chipre, França, Alemanha, Israel, Malta e Espanha, o que ajuda a entender a complexidade do esquema investigado.

No total, nove pessoas foram presas após batidas policiais em Chipre, Alemanha e Espanha.

Além do trabalho em campo, as autoridades também enviaram um especialista em criptomoedas para apoiar os esforços de identificação e apreensão de criptomoedas, bem como realizaram análises para obter informações sobre a transferência de fundos e a estrutura do golpe.

Dentre os bens apreendidos estão:

  • 800 mil euros (R$ 5 milhões) em contas bancárias;
  • 415 mil euros (R$ 2,5 milhões) em criptomoedas;
  • 300 mil euros (R$ 1,85 milhão) em dinheiro;
  • Dispositivos digitais;
  • Relógios de alto valor.

Apesar do sucesso da operação, a Europol afirma que continuará rastreando os ativos da organização em busca de novas prisões e apreensões. O principal alvo dos golpistas eram cidadãos europeus, mas o golpe já se estendeu para outros países.

Fonteslivecoins

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