Senador crítica governo na Blockchain Conference Brasil<strong>Palco Bitcoin/ imagem: Blockchain Brasil Conference</strong>

Durante a Blockchain Conference Brasil painelistas falam dos avanços dos fundos institucionais e crescimento

O painel “ETFs e fundos criptografados, o motor da adoção institucional” reuniu representantes de gestores, infraestrutura de mercado e plataformas de produtos para discutir o avanço desses entre investidores profissionais. No palco Bitcoin estavam Samir Kerbage (Hashdex), Murilo Cortina (QR Asset), Bianca Maria (B3) e Julio Bispo (Urban Exchange). Eles destacaram que o movimento dos investidores profissionais começa a ganhar contornos mais definidos no Brasil, embora o ritmo seja distinto do observado nos Estados Unidos e na Europa.

ETFs e fundos de criptografia têm comportamentos em estágios diferentes no Brasil e EUA

Samir Kerbage, CIO da Hashdex, afirmou que a maior parte do volume sob gestão da gestora no país vem de profissionais de investimento, enquanto o varejo concentra o maior número de cotistas. Segundo o executivo, o fluxo recente mostra comportamentos opostos entre mercados.

Patrocinado

Patrocinado

Os investidores institucionais de longo prazo estão comprando sem parar. No Brasil há um transporte e lá fora há muitos resgates, disse.

Kerbage atribuiu essa diferença ao estágio do mercado. No exterior, os investidores institucionais ainda iniciam suas posições, enquanto no Brasil parte do público apresenta desde 2021 rebalanceamentos após fortes altas acumuladas.

Bianca Maria, gerente de produtos na B3 e responsável pelos produtos de Cash Equities (Fundos Listados, Ações e BDRs), lembrou que a bolsa autorizou os primeiros ETFs de criptografia em 2021 e que o segmento ainda opera com ampla margem de expansão.

Nos Estados Unidos, os ETFs representam 33% de todas as operações; no Brasil, ainda não chegamos a 1%. Olha a avenida que temos pela frente, afirmou.

Bianca destacou que a ampliação do público institucional depende da constituição de instrumentos complementares.

Palco Bitcoin/ imagem: Conferência Blockchain Brasil

Uma pessoa física compra um ETF e acha que está resolvido, mas a necessidade institucional de derivativos, empréstimos e uso em garantia. Esse ecossistema está sendo desenvolvido e é chave para o avanço institucional, comentado.

Murilo Cortina, Head Comercial da QR Asset, também tratou das diferenças entre Brasil e Estados Unidos. Para o executivo, o ponto central não envolve apenas educação de mercado, mas também uma estrutura norte-americana. “O volume que eles aportam é, por exemplo, muito diferente do nosso”, afirmou no palco Bitcoin.

Ainda há um fator muito mais sensível para eles (EUA), que é uma questão macro, que estamos vivendo lá fora e acaba impactando de forma mais direta. E sobre os fundos institucionais, eles ainda representam uma fatia pequena do mercado criptográfico e parte do público tem recebimento quanto aos impactos de risco e volatilidade sobre o planejamento de longo prazo, finalizou.

Fontebeincrypto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *