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A Crown anunciou nesta quarta-feira, 15, o início de suas operações no Brasil e o lançamento da BRLVuma stablecoin lastreada em títulos do Tesouro Nacional e atrelada ao reais (BRL). Já no lançamento, a Crown declarou mais de R$ 200 milhões em reservas subscritasalém de uma rodada semente de US$ 8,1 milhões.

Entre os investidores estão os fundos Framework Ventures, Valor Capital Group, Coinbase Ventures, Paxos e Norte Ventures. Além disso, está Ed Wiblecofundador do Nubank, que agora integra o conselho da companhia. Os recursos captados serão aplicados na expansão de produtos e infraestrutura.

UM BRLV funciona de maneira semelhante às stablecoins mais conhecidas, como USDC e USDT. De acordo com o CEO e cofundador John Delaney, essa estrutura oferece Solidariedade, transparência e segurançaalém de permitir que instituições financeiras tenham acesso direto ao real dentro de um ambiente programável e regulado.

“Com o BRLV, estamos criando uma infraestrutura que torna o real acessível de forma estratégica e segura. As instituições podem usar a moeda com total respaldo legal e liquidez imediata”, explicou Delaney.

Além disso, o modelo previsto compartilhar parte do rendimento das reservasrepresentado por Letras Financeiras do Tesouro (LFTs)com parceiros institucionais. Essa abordagem, iniciada no segmento de stablecoins, aproxima o produto da lógica de investimento, ampliando seu apelo para fundos e bancos que buscam ao real com baixo risco.

Nova stablecoin no Brasil última lida em títulos do Tesouro

A equipe da Crown reúne profissionais experientes em fintechs e criptomoedas. Além de Delaney, o time conta com Vinicius Correaex-desenvolvedor do Nubank e cofundador da Pipo Saúde. A equipe também é formada por Alex Gorraex-executivo do JP Morgan e UBS, e Bruno Passosex-Hashdex, que assume a carga de COO. Ó economista André Lara Resendeum dos formuladores do Plano Real, atua como consultor estratégico.

De acordo com Vance Spencer, cofundador da Empreendimentos estruturaiso potencial da Coroa é igual ao da Círculoemissora da stablecoin USDC.

“A Crown pode se tornar o Circle do Brasil. Ela amplia o acesso ao real e fortalece o mercado local com liquidez e confiança”, afirmou.

Na mesma linha, Bruno Batáviachefe de Tecnologias Emergentes do Grupo Valor Capitaldestacou o impacto da BRLV.

“A Crown está construindo a próxima infraestrutura financeira para mercados emergentes. Ela é uma inovação tecnológica, sólida regulatória e eficiência operacional em um só produto”, disse.

UM BRLV foi projetado para atender empresas de tokenização, fintechs e investidores institucionais. Assim, plataformas que operam com ativos digitais poderão automatizar tesourarias e liquidações on-chainenquanto as fintechs poderão lançar carteiras digitais regulamentadas sem depender de sistemas bancários tradicionais. Os investidores, por sua vez, terão acesso simplificado ao carry trade em reaiscom operações 24 horas por dia e baixo custo operacional.

Além disso, o protocolo segue as diretrizes do Banco Central pára provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs) e contato com suporte jurídico do Pinheiro Neto Advogadosno Brasil, e de escritórios internacionais.

“A Coroa nasce para tornar o dinheiro mais eficiente em mercados emergentescom conformidade regulatória e confiança institucional. A BRLV é o primeiro passo para conectar o real ao mundo das finanças digitais, sem comprometer a segurança”, finaliza Delaney.

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