empresa-de-energia-br-btc<em>Minerar Bitcoin: números da ThopenEnergy</em>

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UM Thopenempresa brasileira especializada em energia solaranunciou que vai iniciar operações de mineração de Bitcoin ainda em 2026. O projeto, segundo o CEO Gustavo Ribeirobusca transformar o excedente de energia das usinas fotovoltaicas em receita, aproveitando a energia desperdiçada em horários de baixa demanda.

A iniciativa coloca a companhia entre as primeiro do setor de energia renovável no Brasil a explorar o elo entre sustentabilidade e blockchain.

Em entrevista à BN AméricasRibeiro explicou que Thopen vem estudando modelos de data centers descentralizados próximas às suas plantas solares. O objetivo é usar energia localmentesem sobrecarregar a rede elétrica nacional, e conversor o excedente em valor digital por meio da mineração de Bitcoin.

O plano de Thopen surge em um momento de transformação do setor elétrico brasileiro. A rápida expansão da energia solar nos últimos anos criou um excedente expressivo de eletricidadeprincipalmente em regiões onde a rede de transmissão não consegue absorver toda a produção.

“É um desafio crescente para o setor”, afirmou o executivo. “Converter é excedente em algo produtivo, como mineração de Bitcoiné uma forma de otimizar recursos e gerar receita sustentável.”

A estratégia segue um modelo já aplicado em países como Estados Unidos e Cazaquistãoonde mineradores de Bitcoin atuam em parceria com usinas renováveis. Nessas regiões, as fazendas de mineração como funcionam consumidores flexíveisoperando apenas quando há excesso de energia na rede.

Mineração de Bitcoin como estratégia

Minerar Bitcoin: números da ThopenEnergy

Com sede em São Pauloa Thopen tem buscado diversificar seus negócios diante da forte no mercado de concorrência de energia renovável. Muitas empresas enfrentam limites regulatórios para injetar toda a energia produzida na rede. Por isso, a criação de centros de dados e unidades de mineração próximos às usinas surge como uma alternativa de monetização local.

Dessa forma, a companhia quer testar diferentes modelos operacionaisavaliando a técnica e financeira de pequenos centros de mineração alimentados por energia solar. Assim, se o plano funcionar, o projeto poderá se expandir para outros estados, especialmente o Nordeste, onde o potencial solar é maior.

A Thopen não é a única empresa de energia que entrou na mineração de Bitcoin. Afinal, na Bahiaum fornecedor Renova Energia confirmou um projeto de US$ 200 milhões para um cliente ainda não divulgado, com 100 megawatts de capacidade instalada distribuídos em seis data centers alimentados por energia eólica.

Ó CEO da Renova, Sérgio Brasilafirmou que o objetivo é oferecer infraestrutura completa para mineradores de criptomoedas. A tendência vem atraindo investimentos internacionaisinclusive de companhias como Amarração, Bitmain e Enegix. Eles já estudaram parcerias e instalação de data centers móveis conectados a usinas solares e eólicas não Nordeste.

Bahia pode se tornar o principal polo de mineração

UM Bahia desponta como o principal polo de mineração de Bitcoin no paísreunindo investimentos de grandes grupos como Casa dos Ventos, Energia Renovável Atlas, Engie Brasil e Auren Energia. Até mesmo a Eletrobrás comecei um projeto piloto no estado, com máquinas ASIC ligadas a uma microrrede híbrida de energia solar, eólica e baterias.

De acordo com Juliano Dantasvice-presidente de inovação da estatal, o objetivo é compreender de perto o funcionamento da mineração e preparar o terreno para novos modelos de negócios em data centers.

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