Resumo da notícia:

  • O gráfico atual se assemelha aos períodos que antecederam acumulação e novas máximas do Bitcoin, observado a Santiment.

  • Lookonchain observa despejo de BTC em exchanges.

  • Ted Pillows aponta reteste em US$ 100 mil e preocupações com a inflação nos EUA.

  • Michaël van de Poppe mantém otimismo, destacando que períodos de consolidação e correção são saudáveis.

O Bitcoin (BTC) se manteve sob pressão vendedora na manhã desta segunda-feira (3), apesar de opções otimistas em relação a uma possível nova máxima histórica no curto prazo.

No X, a Santiment sugeriu que o ciclo de baixa atual representa a realização de ganhos por grandes carteiras de Bitcoin, antecedendo um possível novo ciclo de acumulação. Sobre isso, uma plataforma de monitoramento on-chain atualmente que tubarões e baleias, respectivamente médias e grandes carteiras de Bitcoin, podem estar se preparando para nova pernada de alta ao dizer que:

Os principais detentores de 10 a 10 mil BTC possuem 13,68 milhões de BTC, totalizando 68,62% de todos os Bitcoins. Antes da última alta histórica, eles acumularam cerca de 110.010 moedas entre 22 de agosto e 12 de outubro. No entanto, desde então, venderam cerca de 23.200 moedas.

A Lookonchain também enfatizou no X que “os veteranos do Bitcoin estão se desfazendo de $BTC”, acrescentando que:

O usuário BitcoinOG (1011short) depositou cerca de 13 mil $BTC (US$ 1,48 bilhão) na Kraken, Binance, Coinbase e Hyperliquid desde 1º de outubro. Owen Gunden depositou 3.265 $BTC (US$ 364,5 milhões) na Kraken desde 21 de outubro, informou a plataforma de monitoramento on-chain.

Ted Pillows, por sua vez, destacou que a perda do suporte de US$ 107 mil implica um possível reteste em US$ 100 mil:

Este é o terceiro ou quarto reteste em apenas duas semanas, o que não é um bom sinal. Se o Bitcoin não conseguir se manter nesse nível, um novo teste de US$ 100.000 será apenas uma questão de tempo.

Em outra postagem, o investidor observou liquidações massivas de posições compradas (longas) como possível sinal de que o BTC tem chance de reversão para uma nova máxima histórica. Pelo lado pessimista, Pillows se mostrou desconfiado com indicadores oficiais de resiliência da inflação nos Estados Unidos.

O índice de inflação dos EUA está subindo novamente. Agora está em 2,69%, o nível mais alto desde janeiro de 2025. Acho que esse pode ser o motivo pelo qual a Casa Branca não quer divulgar os dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) neste mês. A inflação está aumentando e Powell (presidente do Fed) pode adotar uma postura mais conservadora agora, alertou o especialista.

A pressão de venda de baleias e as questões macroeconômicas não preocupam Michaël van de Poppe, que também usou o X para apontar que “o gráfico semanal do #Bitcoin é bastante promissor”.

É saudável ter períodos de consolidação e correção e, se a próxima semana for positiva, então estamos no caminho de novas máximas históricas em breve. Não é um gráfico que indique que já atingimos o pico, endou o especialista.

Apesar do otimismo no curto prazo, análises recentes também sugeriram que a queda pode ser armadilha de urso, mas o Bitcoin não escapará da ‘bolha do fim do mundo’, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo investimento e operação comercial envolve riscos, e os leitores deverão realizar suas próprias pesquisas antes de tomar qualquer decisão.



Fontecointelegraph

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