O delegado especialista em investigação de criptomoedas da Polícia Civil de Goiás (PCGO), Vytautas Zumaslançou no mercado brasileiro a nova ferramenta Fenix, que aprofunda o trabalho de rastreio de criptomoedas.
Em conversa com a reportagem, Zumas declarou que uma nova ferramenta surge a partir de uma demanda do mercado. De acordo com ele, as soluções particulares atuais não permitem um grande aprofundamento das investigações em carteiras de criptomoedas com um script de fácil acesso.
“A ferramenta se chama Fênix. Ela surgiu de uma necessidade que enfrentaremos durante as etapas de localização e recuperação de carteiras em investigações, a partir da semente de recuperação. O que acontece é que não dispomos de uma ferramenta capaz de fazer uma varredura completa das carteiras em realizar diferentes profundidades e caminhos de derivação. As carteiras que utilizamos para esse tipo de recuperação, inclusive as que ainda utilizamos, operam com caminhos-padrão, oferecendo pouca flexibilidade ao usuário para alterar essas configurações“, destacou o delegado brasileiro.
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Zumas lembrou que a polícia brasileira investiga crimes envolvendo criptomoedas e já utiliza ferramentas comerciais. O próprio Ministério da Justiça iniciou um rastreamento de bitcoin e criptomoedas após aquisição de um serviço no final de outubro de 2025.
Contudo, as opções disponíveis às vezes não possuem o mecanismo criado pela Fenix, ou se possuem, são pagos.
“O Fênix foi desenvolvido para permitir a customização dos caminhos de derivação, aumentando as chances de localização de ativos durante as investigações. O que ela faz é simples: a partir de uma semente de 12 ou 24 palavras, em diferentes redes, o usuário pode definir quais caminhos deseja que um Fênix utilize para gerar as carteiras. A ferramenta pode criar centenas ou até milhares de endereços de forma personalizável e, para cada endereço gerado, realizar a consulta diretamente na blockchain, por meio da API do explorador, a fim de verificar o saldo correspondente“, aumentando explicando.
“O Fênix foi desenvolvido para auxiliar na recuperação de ativos durante investigações. Até então, não havia uma ferramenta com essa proposta. Existem soluções comerciais que oferecem esse tipo de serviço, mas eu crio a Fênix com o objetivo de disponibilizá-la gratuitamente, contribuindo especificamente para a busca e identificação de ativos pertencentes a investigados“, finalizou Zumas.
Quem é Vytautas Zumas?
Com mestrado em Moeda Digital pela Universidade de Nicósia (Chipre), certificados Chainalysis CRC e CCFC, atuando no Grupo de Trabalho em Criptoativos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o delegado Vytautas Zumas tem colaborado com o avanço do trabalho investigativo no Brasil.
Com sua atuação, implementou o Núcleo de Operações com Criptoativos da Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado da SEOPI, no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Treinamentos da Polícia Civil e Ministério Público de vários estados brasileiros contaram com sua presença, onde ocorreram estratégias no combate a crimes.
Além disso, participou de vários eventos internacionais sobre criptomoedas, como em El Salvador, Colômbia, Rússia e outros países.
Vale lembrar que ele também é o fundador do BlockSherlockuma página online que ganhou reconhecimento em evento do Serviço Secreto dos EUA em El Salvador. O hub reúne várias ferramentas que ajudam a investigar a trabalharem com mais opções no mercado criptográfico.
Fonteslivecoins 




