comando-vermelho-criptomoedas

Siga o CriptoFacil no

UM justiça argentina revelou nesta semana os detalhes de uma complexa rede de lavagem de dinheiro ligada ao Comando Vermelhouma das organizações criminosas mais poderosas do Brasil, alvo de uma operação policial na última semana.

De acordo com a investigação realizada pela Procuradoria de Criminalidade Econômica e Lavagem de Ativos (PROCELAC)o grupo movimentou mais de US$ 500 milhões em criptomoedasespecialmente em Bitcoin e USDT (stablecoin da Tether)ao longo de oito anos.

O esquema envolvido empresas de fachada, transferências internacionais e compra de bens de luxo com o objetivo de dar aparência de legalidade a recursos obtidos com o narcotráfico e evasão fiscal. Segundo o Ministério Público argentino, os valores lavados foram fornecidos diretamente de atividades do Comando Vermelho, que buscava ocultar parte de seus lucros em território estrangeiroaproveitando a fragilidade regulatória do setor de criptomoedas.

Os pesquisadores identificaram Marcelo Alves de Sousa como o líder faz núcleo financeiro da operação e principal operador da facção no país. A organização recebia dinheiro vivo e criptoativos, converter os valores e a redistribuição por meio de produtos financeiros, corretoras e carteiras digitais.

A PROCELAC, conforme informado o Clarín, destacou que os envolvidos realizaram depósitos em espécie em bancos argentinos e transferências entre contas de terceiros sem relação formal com os titulares originais.

Os operadores converteram parte desses valores em Bitcoin e USDTo que difícil o rastreamento das transações. Como autoridades Identificaram operações que somaram US$ 520 milhões entre fevereiro de 2021 e setembro de 2023.

Entre os acusados ​​estão Naly Pires Diniz, Raimunda Divina de Sousa, Selma de Lima Muñiz Barbosa e outros sete cidadãos brasileiros e argentinos, que atuaram na conversão e aplicação dos fundos em diversos tipos de ativos.

Comando Vermelho: luxo, imóveis e carros de alto padrão

O relatório da justiça detalhado que a quadrilha utilizou parte do dinheiro lavado para aquisição de imóveis e veículos de luxo. Um dos bens registrados foi uma casa avaliada em US$ 250 milcomprada por meio de uma empresa de fachada. Durante os mandados de buscaconforme autoridades apreenderam 46 milhões de pesos, dólares, euros e documentos de transferências internacionais.

Os membros do grupo também aprenderam cinco carros de alto padrãoentre eles um BMW Série 330iuma Ford Ranger eh Volkswagen Vento. Os líderes da operação registravam os bens em nome de intermediáriosmas mantinham controle direto sobre todos eles.

O caso foi levado ao Tribunal Oral Federal nº 7 (TOF7), em Buenos Aires. Oito acusados ​​aceitaram acordos de julgamento abreviadosaceitar penas de três anos de prisão em regime suspenso. Outros cinco, considerados de maior responsabilidaderesponderão em julgamento público ainda neste ano.

Como multas aplicadas somam 2,46 bilhões de pesos argentinoscom valores individuais entre 40 e 720 milhõesconforme o nível de envolvimento de cada condenado. Além disso, o tribunal determinou o confisco de todos os bens adquiridos de forma ilícitaincluindo dinheiro em espécie, veículos e ativos digitais.

Desse modo, a ministra de Segurança da Argentina, Patrícia Bullrichdeclarou alerta máximo nas fronteiras. Ela teme a entrada de membros do Comando Vermelho que fugiram do cerco policial no Rio de Janeiro.

Siga o CriptoFacil no

Fontecriptofacil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *