Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, juntamente com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante entrevista coletiva para falar sobre ação policial da Operação Contenção, contra o Comando Vermelho. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A ação do crime organizada ligada ao Comando Vermelho (CV) do Rio de Janeiro abriu espaço na Argentina, com uma possível lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas.

De acordo com a publicação do jornal Clarín, a organização brasileira contava com apoio de outra Argentina, movimentando mais de US$ 500 milhões. Ou seja, mais de R$ 2 bilhões em criptomoedas podem ter passado em criptomoedas ligadas ao CV em território argentino.

Após receber os fundos do crime no Brasil, a operação na Argentina se concentrou em movimentar valores com empresas. Havia assim um circuito de movimentações que tinha como objetivo ocultar a origem do dinheiro e seguir o fluxo financeiro. Alguns itens de luxo faziam parte do esquema, disse a reportagem do portal.

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A investigação sobre o caso aponta que o esquema durou de 2015 a 2023, ou seja, mais de 8 anos, o que agrava ainda mais os delitos. Contudo, os operadores do esquema conseguirão movimentar valores em criptomoedas apenas em 2021, finalizando em 2023 também.

Além de 500 milhões de stablecoin USDT, as autoridades argentinas também encontraram cerca de 190 Bitcoins em posse do esquema.

Ministério de Segurança Nacional da Argentina determina fiscalização rigorosa na fronteira com o Brasil

A Ministra de Segurança Nacional da Argentina, Patricia Bullrich, determinou uma fiscalização mais rigorosa na fronteira com o Brasil.

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De acordo com ela, os Conflitos no Rio de Janeiro que envolvem o Comando Vermelho pode levar a uma desmobilização que afeta o país vizinho.

“Estamos reforçando as fronteiras para proteger os argentinos de qualquer “desmobilização” que possa ser gerada pelos conflitos no Rio de Janeiro. A segurança do nosso país vem sempre em primeiro lugar.”

Governo Federal e do Rio de Janeiro não combatem o crime organizado

Vale destacar que a ação do Governo de Cláudio Castro no Rio recebeu atenção em todo o mundo, e após ele citar uma possível falta de apoio do Governo Lula, agora tem atuado junto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública em ações de inteligência e receber peritos, declarou o ministro Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira (30).

De acordo com Lewandowski, o envio dos peritos é o primeiro resultado concreto do escritório emergencial de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, anunciado, na quarta-feira (29), no Palácio Guanabara. “Tivemos a ideia de criar esse escritório extraordinário de enfrentamento ao crime organizado para agilizar a comunicação entre as forças federais e estaduais de segurança. Não é um espaço físico, mas uma forma de se comunicar rapidamente e atender às necessidades que podem ser resolvidas sem maiores delongas. Um dos resultados é o envio de peritos criminais, médicos e de diferentes áreas da criminalística“, afirmou o ministro.



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