A Coinbase está expandindo para o Brasil sua plataforma de negociação em exchange descentralizada, chamada “DeFi Mullet”, oferecendo aos usuários acesso a coleções de milhares de tokens sem precisarem sair do aplicativo da Coinbase.
Desenvolvido na Base, uma solução de segunda camada da Coinbase para Ethereum, o DeFi Mullet foi lançado pela primeira vez nos Estados Unidos em 8 de outubro e foi projetado para eliminar as complexidades do uso de protocolos de finanças descentralizadas.
“Com nossa integração DEX, os usuários podem negociar em DEXs populares, como Aerodrome e Uniswap, sem sair da interface familiar da Coinbase”, afirmou a empresa na quarta-feira.
Os usuários podem negociar sem pagar taxas de rede ao usar uma carteira de autocustódia, mantendo controle total sobre seus tokens. A Coinbase não informou quando o recurso DeFi será lançado oficialmente no Brasil.
A iniciativa chega em meio a novas regras de criptografia no Brasil que colocam as empresas do setor sob supervisão semelhante à bancária, classificando transações com stablecoins e algumas transferências de carteiras de autocustódia como operações de câmbio.
O Brasil tem uma população de 215 milhões e estuda aplicar um imposto sobre criptografia para pagamentos internacionais à medida que avança na adoção do Crypto-Asset Reporting Framework, ao qual mais de 70 países aderiram.
DeFi Mullet faz parte da visão “app para tudo” da Coinbase
O DeFi Mullet integra a visão da Coinbase de se tornar um “app para tudo”, permitindo que seus mais de 100 milhões de usuários negociem “qualquer coisa, de qualquer lugar do mundo, com acesso 24/7”.
Parte dessa visão inclui expandir a adoção de stablecoins por meio do USDC (USDC), da Circle; ações tokenizadas, mercados de previsão e vendas de tokens em estágios iniciais oferecer.
A Coinbase afirmou que a Base registrou aumento na adoção de negociações, pagamentos, empréstimos e aplicações sociais no terceiro trimestre, período em que também lançou o Flashblocks, um recurso de pré-confirmação de transações que permite tempos de bloco de 200 milissegundos.
A Coinbase também segue construindo uma tesouraria de Bitcoin (BTC): adicionou 2.772 BTC no terceiro trimestre, elevando seu total para 14.548 BTC, atualmente avaliados em US$ 1,3 bilhão.
Os resultados vieram em meio a um aumento de mais de cinco vezes no lucro líquido da empresa, que alcançou US$ 432,6 milhões no terceiro trimestre, com a receita total subindo para US$ 1,9 bilhão, alta de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ações da Coinbase se beneficiam em 2025
Mesmo assim, as ações da Coinbase (COIN) seguem em queda em meio a uma correção mais ampla do mercado, recuando 25,2% para US$ 257,29 no último mês.
O COIN agora negocia praticamente no mesmo nível do início de 2025, enquanto outras ações criptográficas, como MARA Holdings e Strategy, recuam 33,8% e 35,6%, respectivamente, no mesmo período.
Fontecointelegraph




