A CMT Digital agora comanda um veículo de investimento de US$ 136 milhões, aproveitando sua herança comercial para identificar e dimensionar infraestruturas promissoras e protocolos DeFi.

Resumo

  • A CMT Digital fechou seu quarto fundo em US$ 136 milhões para apoiar startups de criptografia em infraestrutura e DeFi.
  • O aumento ocorre em meio a uma grande queda no financiamento de empreendimentos criptográficos, que caiu 59% no segundo trimestre de 2025.

Em um comunicado de imprensa datado de 5 de novembro, a empresa de risco criptográfica CMT Digital, com sede em Chicago, anunciou o fechamento final de seu quarto veículo de investimento, o Fundo IV, garantindo um total de US$ 136 milhões.

A empresa, uma ramificação do Grupo CMT, disse que o capital será direcionado para startups em estágio inicial, construindo infraestrutura básica e protocolos financeiros descentralizados. O sócio Sam Hallene observou que o fundo atraiu uma mistura de family offices e parceiros institucionais limitados, afirmando o apetite contínuo, embora mais exigente, dos investidores por empreendimentos de ativos digitais.

“À medida que o mundo continua a avançar em cadeia, acreditamos que as ideias mais transformadoras ainda estão por vir. Com capital novo, parceiros de confiança e uma plataforma comprovada, estamos prontos para ajudar a construir a próxima geração de visionários”, disse Hallene.

Investir durante invernos e mercados em alta

O novo fundo do CMT Group amplia uma estratégia aprimorada ao longo de quase uma década, com o VC alocando capital pela primeira vez para o espaço de ativos digitais em 2016. Desde então, a empresa navegou por vários períodos de expansão e queda, construindo um portfólio de mais de 200 investimentos.

De acordo com o comunicado de imprensa, o processo de seleção da empresa é informado pelos 25 anos de história da sua empresa-mãe como uma empresa de comércio quantitativo, aproveitando a investigação interna e a experiência de mercado para identificar infraestruturas que a equipa acredita que podem sobreviver ao hype a curto prazo.

O fundo inaugural do Grupo CMT concentrou-se no estabelecimento de acesso, apoiando rampas de acesso fundamentais, como Coinbase e BitGo. O Fundo II passou a construir infraestruturas básicas em cadeia, investindo nos dados e nos trilhos financeiros que alimentam o ecossistema, em empresas como Consensys e dYdX.

O terceiro fundo marcou um pivô estratégico para a expansão da utilidade, indo além do financiamento puro para apoiar projetos em pagamentos e aplicações de consumo, como Ethena e o criador do Axie Infinity, Sky Mavis. Este último fundo, Fundo IV, visa o que a empresa chama de “rearquitetura financeira”, apoiando startups que estão construindo infraestrutura nativa de blockchain para mercados globais.

Apesar do impulso da empresa, o aumento de capital da CMT foi encerrado num dos cenários de risco mais moderados dos últimos anos. De acordo com o relatório do segundo trimestre de 2025 da Galaxy Digital, as startups de criptografia garantiram apenas US$ 1,97 bilhão em financiamento de risco em 378 negócios, um declínio de 59% em relação ao trimestre anterior.

O total fez do segundo trimestre o segundo período mais fraco para a atividade de cripto VC desde o final de 2020. Mesmo após o ajuste para um investimento único de US$ 2 bilhões vinculado ao governo soberano no início do ano, as alocações de risco permanecem acentuadamente abaixo dos ciclos anteriores. Em comparação, só o primeiro trimestre de 2022 viu mais de 13 mil milhões de dólares em novos fluxos de capital para o setor.

Fontecrypto.news

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *