Apresentando sua cerveja artesanal de Rondônia com a marca da WaldBier Cervejaria, o brasileiro Luciano Duarte se consolidou no mercado criptográfico para lançar uma versão tokenizada.
“A ideia de fazer cerveja nasceu, na verdade, de uma necessidade muito pessoal. UE descobri, anos atrás, uma alergia ao milho — algo muito comum nas cervejas
tradicionais. Isso começou a limitar minhas opções na região, e muitas vezes eu
simplesmente fiquei sem beber porque não encontrei nada de qualidade que eu
pudesse consumir. Foi quando comecei a buscar cervejas de fora, estudar estilos,
viajar. Cheguei a ir para a Serra Gaúcha visitar algumas cervejarias e saber mais profundamente o processo“, disse ao Livecoins.
Ele lembra que não começou seu projeto como empreendimento, movimento que aconteceu de forma natural após o interesse de conhecidos. “Quando voltarei essa viagem, decido produzir minha própria cerveja. No início, era para consumo pessoal. Mas aí um amigo provou, comentou com outro, e mais outro. Quando percebi, já havia uma pequena fila de conhecidos querendo. Em 2018, comecei a comercializar de forma informal — só para amigos e pessoas próximas. Ali, sem eu perceber, começou a nascer no Waldbier“, destacou.
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“Por um tempo, conciliei meu trabalho com a produção, porque a cerveja não era minha fonte de renda. Então veio a pandemia, um problema de saúde que me limitou por um tempo, mas foi justamente nesse período que a marca “Waldbier” saiu oficialmente registrada no INPI. Depois disso, a demanda só cresceu. Passei a estudar mais profundamente e decidir criar algo maior: cervejas com identidade regional, com pertencimento. Estilos que carregassem o “DNA rondoniense”. Eu não queria apenas produzir cerveja; eu queria que cada rótulo transmitisse o amor que existe por trás da produção“, disse ele, que atualmente atua como servidor público municipal e empreende ao mesmo tempo.
“Cripto veio antes da cerveja”, diz dono de marca de cerveja artesanal que teve ideia de tokenizar projeto
O empreendedor que conversou com a reportagem indicou que seus planos de crescimento estão previstos para 2026. Para isso, ele buscou apoiadores da causa e recebeu até auxílio de um projeto do exterior.
Contudo, Luciano Duarte lembra que conheceu o mercado de criptomoedas há alguns anos, antes de idealizar seu negócio.
“Com o aumento da demanda, os equipamentos antigos já não davam mais conta. E aí surgiu a necessidade de pensar grande: “vou procurar um sócio investidor… mas quem?”. Foi quando a ficha caiu: por que não tokenizar o projeto? Muita gente pergunta: “Ué, mas o cervejeiro ficou apaixonado por criptografia?” A resposta é que a criptografia mundial veio antes de Waldbier. Eu comecei lá em 2011, minerando. Tive prejuízos com o hack da MTGox em 2014, virei titular a partir de 2016, e durante a pandemia me tornei trader. Então meu caminho na blockchain começou muito antes da cerveja“, disse Duarte.
Aos detalhes em conhecer mais, ele disponibilizou um contrato no protocolo IPFS, explicando maiores detalhes da cervejaria e seus planos futuros.
O caso ilustra mais uma empresa que busca o mercado criptográfico para inovar e empreender no Brasil, um dos países com maior adoção de criptomoedas no mundo.
Fonteslivecoins




