Luana Lopes Lara, 29 anos, formada em ciência da computação pelo MIT, ajudou a transformar a Kalshi em uma empresa avaliada em US$ 11 bilhões. Ela passou por experiências na Bridgewater Associates e na Citadel, que acompanharam os primeiros passos de sua trajetória no setor de tecnologia. Durante o ensino médio, conciliou a rotina escolar com a formação em balé na Escola de Teatro Bolshoi, no Brasil. Ela descreve esse período como o mais exigente de sua vida devido à disciplina extrema aplicada nos treinos.
A fraqueza incluía exercícios intensos, como manter a perna erguida enquanto as professoras seguravam cigarros acesos sob sua coxa para testar a resistência física. Mesmo com a carga elevada, Luana se destacou academicamente. Conquistou medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e bronze na Olimpíada de Matemática de Santa Catarina. Após concluir o ensino médio, passei nove meses como bailarina profissional na Áustria, antes de decidir abandonar a carreira artística e seguir para os Estados Unidos.
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De bailarina, uma empreendedora
A mudança na área de tecnologia ocorreu após sua decisão de adesão no mercado norte-americano. A ideia de Kalshi surgiu durante uma caminhada após um dia de estágio, quando ela e o sócio, Tarek Mansour, refletiram sobre como as decisões financeiras dependiam de especificação sobre eventos futuros. Ambos identificaram a oportunidade de criar um mercado regulado para negociar probabilidades relacionadas a eleições, indicadores econômicos e acontecimentos culturais.
Fundada em 2018, a Kalshi recebeu autorização da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) em novembro de 2020 para operar como mercado de contratos designados. A aprovação permitiu que a plataforma se consolidasse como uma das poucas legalmente reconhecidas no segmento de especialização. A partir disso, a empresa iniciou um ciclo acelerado de crescimento. Em menos de seis meses, sua avaliação multi-aplicada por cinco até atingir US$ 11 bilhões.
A ascensão bilionária
A rodada de captação de US$ 1 bilhão contou com investidores como Paradigm, Sequoia Capital, Andreessen Horowitz e Y Combinator. O transporte elevou o patrimônio individual de Luana e Mansour para aproximadamente US$ 1,3 bilhão cada um. Com essa valorização, Luana tornou-se a bilionária self-made mais jovem do mundo, superando todas as marcas anteriores. Ela também se tornou a primeira mulher a alcançar esse patamar sem herança.
O feito consolidou sua posição entre as principais lideranças da nova geração do setor de tecnologia. O crescimento rápido da Kalshi reforçou o impacto das plataformas de previsão nos mercados financeiros. O caso de Luana é frequentemente citado como exemplo de transição bem sucedida entre áreas completamente distintas. Sua trajetória combina disciplina adquirida no balé com visão estratégica no empreendedorismo.
Fontebeincrypto



