Em resumo
- O Banco Central do Brasil afirmou que qualquer compra, venda ou troca de ativos virtuais atrelados à moeda fiduciária será considerada uma operação de câmbio.
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso um projeto de lei que permite a apreensão de bens virtuais e outros bens.
- O presidente do banco central do Brasil, Gabriel Galipolo, levantou preocupações no início deste ano sobre o uso de stablecoin.
Hotspot de ativos digitais O Brasil está tentando reprimir o uso criminoso de criptografia por meio de propostas legislativas e regulatórias separadas emitidas pelo governo e pelo banco central este mês.
Uma regra proposta pelo banco central do país na segunda-feira tornaria mais fácil combater o uso ilegal de stablecoins, criando requisitos de autorização para casas de câmbio, incluindo plataformas de negociação de criptomoedas. A regra diz que qualquer compra, venda ou troca de ativos virtuais atrelados à moeda fiduciária seria considerada uma operação de câmbio.
“A Resolução 521 do BCB estabelece regras para algumas atividades de prestadores de serviços de ativos virtuais (VAPs), que passaram a ser tratadas como operações de câmbio e de mercado de capitais internacional”, diz a norma no site do banco.
A proposta do banco central surge depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter enviado ao congresso do país um projeto de lei que permitiria às autoridades confiscar propriedades – incluindo “ativos virtuais” – durante as investigações e convertê-las em moeda fiduciária.
“No caso de apreensão de moeda estrangeira, títulos, títulos, cheques emitidos como ordem de pagamento, ou quaisquer outros instrumentos representativos de valor ou bens virtuais, o juiz ordenará a sua conversão em moeda nacional”, diz o projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
Preocupações com stablecoins
O presidente do banco central do Brasil, Gabriel Galipolo, levantou preocupações sobre as dificuldades de rastreamento moeda estável usar.
Galipolo disse em fevereiro que o uso da criptografia “mantém algum tipo de visão opaca para tributação ou lavagem de dinheiro”.
Stablecoins são tokens digitais atrelados a ativos não voláteis – geralmente dólares americanos – que podem ser usados para fazer transações rápidas.
O Brasil, a maior economia da América Latina, é o maior mercado de ativos digitais da região e possui o maior número de ETFs criptográficos, incluindo fundos que rastreiam Bitcoin, Ethereum, Solana e outros tokens.
Um funcionário de alto escalão da administração governante no início deste ano disse que uma potencial reserva estratégica de Bitcoin seria “determinante para a nossa prosperidade”.
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Fontedecrypt




