Deyel estreia no Brasil com IA e low-code que cortam custos em 80%

A Artificial Intelligence Infrastructure Partnership (AIP), consórcio liderado pela GIP da BlackRock e integrado pela Nvidia, Microsoft e xAI, anunciou a aquisição da Aligned Data Centers da Macquarie Asset Management por cerca de US$ 40 bilhões, em um dos maiores acordos já registrados no setor de infraestrutura digital.

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Expansão otimizada da infraestrutura de IA

A operação garante ao grupo um portfólio estratégico de data centers de alta densidade nas Américas, com mais de 5 gigawatts de capacidade operacional e planejada — volume essencial para sustentar cargas computacionais intensivas de plataformas de Inteligência Artificial e serviços em nuvem.

Além disso, o consórcio passa a controlar a tecnologia de resfriamento do proprietário da Aligned, crucial para lidar com o calor gerado por chips de IA de última geração. O negócio, que marca o primeiro investimento da AIP, deverá ser concluído no primeiro semestre de 2026.

A parceria reúne gigantes da tecnologia e do capital global, incluindo a firma de investimentos MGX, de Abu Dhabi, e reforça uma corrida para ampliar a infraestrutura energética e computacional que sustenta o avanço da IA ​​generativa.

Impacto indireto no setor de mineração de Bitcoin

Segundo Matthew Sigel, chefe de Pesquisa de Ativos Digitais da VanEck, o acordo também cria uma oportunidade de arbitragem para empresas de mineração de Bitcoin. Ele observa que, ao pagar US$ 8 milhões por megawatt de capacidade, o consórcio está atribuindo um valor muito superior à média atual das mineradoras, que operam próximos a US$ 3 milhões por megawatt.

Para Sigel, essa diferença de avaliação pode levar mineradores subvalorizados a reavaliar seus modelos de negócio, aproveitando a demanda crescente por energia e infraestrutura de computação de alto desempenho impulsionada pela IA.

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Sigel destacou que mineradores de Bitcoin listados publicamente, como Riot Platforms, Hut 8 e IREN, parecem significativamente subvalorizados pelo mercado de ações. Apesar de possuírem a mesma infraestrutura elétrica massiva, seus ativos são avaliados em apenas US$ 3 milhões por megawatt.

Essa diferença de US$ 5 milhões por megawatt oferece aos mineradores uma vantagem financeira significativa, representando uma oportunidade de arbitragem oculta. Essas empresas podem desbloquear esse valor adaptando suas instalações para hospedar computação de IA de alta demanda além da mineração de Bitcoin.

“Os mineradores de Bitcoin já controlam algumas das maiores áreas de energia e terrenos privados na América do Norte”, disse Sigel ao BeInCrypto.

O mercado de ações atualmente vê como empresas de mineração de Bitcoin como voláteis “empresas de criptografia”. No entanto, concordar com contratos decorrentes e de longo prazo com grandes fornecedores de IA pode provar que seus locais são centros de energia valiosos.

“Negócios recentes como estão confirmando que a capacidade elétrica, não apenas a computação, é o recurso mais escasso na economia de IA. O mercado está começando a perceber que os mineradores possuem a energia e as interconexões de rede que todos os outros agora precisam”, acrescentou Sigel.

Essa mudança permitiria ao mercado “reavaliar” a valorização de suas empresas mais próximo dos níveis de negócios puros de data centers. Sigel sugeriu que essa mudança poderia levar a um aumento substancial de 150% a 500% no valor das ações para os acionistas atuais.

Enquanto isso, contratos de IA de longo prazo oferecem uma renda estável e garantida. Isso é crucial para garantir empréstimos para melhorias e evitar a diluição das ações para os acionistas atuais.



Fontebeincrypto

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