O CEO da Estratégia, Phong Le, afirmou que o Bitcoin tem potencial para valorizar, em média, 21% ao longo dos próximos 21 anosem linha com um modelo de longo prazo frequentemente citado por Michael Saylor, fundador e principal defensor da estratégia de acumulação da empresa.
A projeção foi apresentada em entrevista ao podcast “What Bitcoin Did” e reforça a visão de que o ativo digital pode continuar superando os mercados tradicionais mesmo em cenários de crescimento mais moderado do que os vistos nos ciclos anteriores.
Segundo Phong Le, a expectativa de 21% de valorização anual é considerada razoável quando comparada ao desempenho histórico do S&P 500, que registra retornos anualizados na faixa de 14% a 15%. Para o executivo, desde que o Bitcoin mantenha retornos acima desse patamar, sejam ganhos de 30% ou 18% ao ano, o ativo seguirá oferecendo uma proposta de valor atraindo investidores de longo prazo.
Ele destacou que a tese não depende de projeções extremamente otimistas, mas da manutenção de fundamentos que diferenciam o Bitcoin de outras classes de ativos.
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Retornos anuais podem chegar a 50%
Ao olhar para um horizonte mais curto, de quatro a cinco anos, o CEO da Strategy disse acreditar que o Bitcoin ainda pode entregar retornos anualizados entre 40% e 50%, impulsionados por fatores estruturais. Entre eles, são a natureza não sóbria do ativo, a robustez tecnológica da rede, a oferta limitada a 21 milhões de unidades e o reconhecimento crescente do Bitcoin como reserva de valor em escala global.
Na avaliação de Le, esses elementos criam uma combinação única de deficiência, segurança e liquidez, difícil de ser replicada por outros instrumentos financeiros.
As declarações reforçam a estratégia da Strategy de utilizar tanto capital próprio quanto instrumentos de dívida para ampliar sua exposição ao Bitcoin, apostando em uma trajetória de valorização consistente no longo prazo.
Para o executivo, a flexibilidade entre patrimônio e dívida permite à companhia cruzar ciclos de mercado mantendo o foco na acumulação do ativo, sob a premissa de que o tempo tende a favorecer um sistema de moedas digitais descentralizado e escasso.
Nesse contexto, a visão de crescimento médio de 21% ao ano surge não como uma promessa extraordinária, mas como uma consequência natural da consolidação do Bitcoin como um dos principais ativos financeiros do século XXI.
Confira a entrevista na íntegra:
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Fonteportaldobitcoin



