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O Bitcoin está se aproximando da chamada “cruz da morte”, um dos sinais técnicos mais temidos pelos investidores, com a entrega do preço da maior criptomoeda do mercado nos últimos dias, segundo o analista sênior da CoinDesk, Omkar Godbole.

Em resumo, a “cruz da morte” se refere a um indicador de análise gráfica que aparece quando a linha média móvel de preço de 50 dias cruza a linha média móvel de 200 dias. Esse padrão costuma ser associado a movimentos de baixa prolongada ou ao início de mercados em tendência negativa.

De acordo com a análise, durante o pregão asiático, o índice do Bitcoin apresentou sob pressão vendedora após os compradores falharem em sustentar o preço acima de US$ 107.250 — limite inferior da faixa lateral que dominou o comportamento do ativo por várias semanas antes de romper para baixo no início do mês.

O último reteste e a consequente falha nesse nível crucial, ressaltou o analista, reforçam a validade dessa tendência de baixa, ampliando o risco de confirmação da temida “cruz da morte”.

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No entanto, o histórico recente mostra que esse padrão técnico nem sempre se confirma. As três cruzes anteriores, registradas em setembro de 2023, agosto de 2024 e abril de 2025, resultaram em falsos sinais de baixa.

Resta saber se o cenário atual seguirá a mesma trajetória ou se desta vez o sinal técnico ganhará força. Por agora, o foco do mercado volta-se para o suporte crucial de US$ 100 mil, enquanto uma quebra convincente acima de US$ 107.250 seria necessária para invalidar o quadro pessimista e reaparecer como expectativas de alta.

Após o Bitcoin (BTC) abrir a semana na sua melhor fase nos últimos sete dias, superando os US$ 106 mil, a criptomoeda líder do mercado reverte o movimento e recua nesta terça-feira (11).

Em queda de cerca de 1% no dia, o Bitcoin é negociado a US$ 104.990. Em reais, o criptoativo é cotado a R$ 557.321, segundo dados do Portal do Bitcoin.

Cruz da morte

A cruz da morte é vista como um sinal de baixa entre os comerciantes de curto prazo, mas — apesar do nome — não significa necessariamente um desastre iminente.

A história provou que os investidores de longo prazo que conseguem suportar as dificuldades de um período de baixa são frequentemente recompensados ​​com enormes ganhos após recuperações fenomenais.

Na cruz da morte de setembro de 2023, por exemplo, o Bitcoin chegou a cair abaixo de US$ 25 mil na época, apenas para registrar uma alta de 190%, ultrapassando a marca de US$ 70 mil seis meses depois.

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Fonteportaldobitcoin

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