Ó Bitcoin tem apresentado volatilidade, gerando questionamentos no mercado criptográfico: estaria o ativo digital entrando em um novo ciclo de “mercado baixista“(mercado de baixa)? A transação do preço, que atingiu cotações abaixo de R$ 600 mil nos últimos dias, levanta debates entre investidores e analistas.
Segundo o economista Charles Mendlowicz, sócio da consultoria de gestão de patrimônio Ticker Wealth e criador do canal Economista Sincero, a resposta imediata é: “Eu acho que ainda não“. Mendlowicz avalia que as recentes quedas não configuraram um mercado de baixo, mas sim “uma daquelas quedas para dar um susto, pegar uma força e continuar“.
A perspectiva de quedas acentuadas, como a dos ciclos anteriores, parece ter mudado em função da entrada de grandes players no mercado. Para Charles Mendlowicz, a presença de instituições como a BlackRock e outros investidores têm impacto significativo na dinâmica de preço. “Black Rock tá no jogo, as instituições estão no jogo, então quando cai muito essa galera já entra comprando pesado“, explica o economista.
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Charles lamenta o que ele vê como o fim das quedas mais profundas e prolongadas que caracterizaram os ciclos passados. “Eu acho uma pena. Era muito saudável para o mercado aquelas quedas de 30%, 40%, 50%. Todo mundo ficou ali 6 meses chorando, mas dava para comprar“, lembra o principal influenciador de investimentos da lista FInfluence da ANBIMA.
Na visão de Mendlowicz, atualmente o cenário é de quedas menos drásticas, que ainda assim causa alarme no investidor menos experiente. “Queda de 10% não quer dizer que o Bitcoin acabou. Quem vivenciou o mercado em 2018 e no final de 2017 sentiu um susto com a volatilidade atual”, concluiu o Economista Sincero.
Contexto atual do Bitcoin (BTC)
No dia 23 de outubro de 2025, o Bitcoin chegou a ser negociado na faixa de R$ 595.883,69. Observando o pagamento de preço em 2025, o ativo digital demonstrada alta volatilidade, com picos e correções expressivas.
No início de 2025, o preço estava em torno de R$ 588.816,02 (em 1 de janeiro de 2025).
O ativo viu seu preço cair significativamente, atingindo a marca de R$ 470.232,28 em meados de março.
A partir de julho, o preço iniciou uma recuperação robusta, alcançando R$ 673.523,47 no decorrer do mês, seguido por variações nos meses posteriores.
Apesar da recente queda em 18 de outubro (R$ 578.677,33), a cotação atual demonstra uma recuperação, reforçando o ponto de Mendlowicz de que o mercado ainda não pode ser classificado como um bear market no sentido tradicional.
Fonteslivecoins
