Os especialistas têm fraqueza no curto prazo e poucas narrativas capazes de reverter a tendência de queda do BTC no próximo ano.
Resumo da notícia:
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Clusters de liquidez atuais direcionados ao Bitcoin para uma faixa entre US$ 78 mil e US$ 92 mil.
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A defasagem em relação ao mercado de ações pode representar rali do fim do ano.
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O mercado já está alavancado e a liquidez dos BCs não deve salvar o Bitcoin em 2026.
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Rastreamento, possibilidade de bloqueio, gasto de energia com mineração e riscos quânticos são alguns dos problemas do Bitcoin, segundo Ray Dalio.
Formações de clusters de liquidez sugeriram pouca possibilidade de o Bitcoin (BTC) romper a resistência de US$ 90 mil nesta terça-feira (23). O que pode se agravar em 2026 pela falta de liquidez e problemas com o BTC, segundo especialistas.
No X, Ted Pillows comentou que o preço do Bitcoin voltou a se estabilizar em torno de US$ 88 mil.
Qualquer movimento em direção a US$ 90.000 encontrou forte resistência vendedora. Enquanto o Bitcoin não recupera essa faixa de preço, a oscilação lateral continua, completando o especialista ao apontar clusters de liquidez entre US$ 78 mil e US$ 92 mil.
$BTC está de volta ao nível de US$ 88.000.
Qualquer movimento em direção ao nível de US$ 90.000 enfrentou muitas vendas.
Até que o Bitcoin recupere essa zona, o corte lateral continuará. pic.twitter.com/qQuCSLDG97
-Ted (@TedPillows) 23 de dezembro de 2025
Na mesma direção, Michaël van de Poppe destacou que o Bitcoin rejeitou uma zona de resistência crucial e continua a movimentação lateral de preço.
Isso é lamentável, mas ainda há promessas de uma tendência de alta em prazos menores. A coleta em US$ 90 mil não é um mau sinal, por enquanto, acrescentou.
Graficamente, o especialista também apresentou zonas próximas de US$ 78 mil e US$ 92 mil, argumentando que “os mercados esperam claramente que o suporte em US$ 86 mil se mantenha, pois isso daria argumentos suficientes para continuar lutando contra as zonas de resistência cruciais” e sugeriu que o rali do BTC pode estar defasado.
Parece muito provável que alguns agentes estejam suprimindo o pagamento do preço do #Bitcoin. É bastante incomum ver todos os mercados em alta, exceto o de criptomoedas. É uma questão de tempo, salientou.
#Bitcoin rejeita em uma zona de resistência crucial e continua a ação lateral do preço.
Isso é lamentável, mas continua a haver uma tendência crescente e ascendente nos prazos mais baixos.
A rejeição de US$ 90 mil não é um mau sinal, por enquanto.
Os mercados claramente querem que US$ 86 mil se mantenham como… pic.twitter.com/iBG0xqPQ7o
-Michaël van de Poppe (@CryptoMichNL) 23 de dezembro de 2025
Ainda que o Bitcoin possa testar um rali de final de ano, 2026 pode frustrar as esperanças daqueles que apostam na injeção de liquidez por meio do corte de juros do Federal Reserve (Fed) e injeção de liquidez com a impressão de papel-moeda pelo Banco Central dos Estados Unidos e outras instituições financeiras. Foi o que avaliou o analista Luke Gromen em um vídeo postado esta semana no YouTube.
Segundo ele, os bancos centrais não promoverão uma “impressão nuclear” de dinheiro em 2026.
A economia está altamente alavancada, como já discutimos sobre a exaustão, e todos sabem que o Bitcoin, como o último alarme de liquidez em funcionamento, representa a crise do mercado de ações. O Bitcoin é a própria crise do mercado de ações, argumentou.
O especialista disse ainda que o Bitcoin é um investimento seguro de longo prazo, que “a deflação vai levar a uma crise e ainda acho que haverá uma impressão nuclear de dinheiro em resposta a essa crise em algum momento”.
O Bitcoin é uma parcela de capital próprio em um sistema altamente alavancado que sofre lesões deflacionárias da inteligência artificial e da robótica, que estão crescendo exponencialmente. Acho que ainda não há muitas pessoas olhando para isso dessa forma. E acho que elas começarão a olhar para isso nos próximos meses, destacado.
Por sua vez, o bilionário Ray Dalio declarou em entrevista que possui uma pequena quantidade de Bitcoin, mas apontou problemas como rastreamento de transações, inclusive por governos, favorecendo a possibilidade de bloqueios.
(O Bitcoin) é frequentemente criticado pela grande quantidade de energia necessária para proteger a rede e minerar novos BTC, bem como pelos riscos potenciais quânticos e pela extrema volatilidade do preço do ativo, pontual.
Na semana anterior, especialistas também avaliaram que Fed e BoJ colocam Bitcoin entre US$ 80 mil e US$ 100 mil, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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Fontecointelegraph
