Bolsa apresenta novo Índice Futuro de Ouro IFGOLD B3

O Banco Central do Brasil planeja aumentar a critério de capital para empresas do setor de criptografia em resposta ao recente aumento de fraudes em fintechs. As novas regras pretendem fortalecer a proteção ao consumidor e podem entrar em vigor em fevereiro de 2026.

O mercado brasileiro de criptomoedas passa por mudanças relevantes diante do acordo regulatório planejado pelo Banco Central. A intenção é elevar a confiança dos usuários e minimizar riscos operacionais. A iniciativa ocorre após ataques e golpes que abalaram a substituição do segmento de fintechs no país.

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Novas critérios de capital: o que muda?

O Banco Central confirmou, em comunicados recentes, que revisará para cima o capital mínimo exigido para empresas de criptografia, como resposta às fraudes que afetaram o setor. Atualmente, segundo a Consulta Pública 109, os intermediários devem manter R$ 1 milhão, custodiante R$ 2 milhões e trocar R$ 3 milhões em capital. Já companhias que atuam com contratos de margem ou staking precisam adicionar R$ 2 milhões extras, conforme documento oficial do Banco Central.

A tendência é que esses mínimos se tornem proporcionais ao volume de ativos sob custódia ou ao risco das operações, acompanhando a evolução do mercado. Luciano Garcia Roman, vice-chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC, confirmou esse processo em eventos do setor. A medida responderá às vulnerabilidades expostas recentemente, levando a uma revisão das bases regulatórias para restaurar a confiança antes que ocorram novos prejuízos. A expectativa é que as regras definitivas sejam publicadas até o fim de 2025 e passem a valer no início do ano seguinte.

Por que a abertura é fundamental?

Os casos de fraude e mau uso de recursos em fintechs reacendem o debate sobre a solidez das normas para o setor de criptografia. O Banco Central defende que um padrão mais rígido fortalecerá a integridade do mercado e a gestão de riscos, conforme detalhado em seu Relatório de Integridade e Governança. O objetivo dos ajustes é garantir que os prestadores possam absorver prejuízos inesperados e proteger o patrimônio dos clientes.

Além disso, as organizações deverão apresentar padrões de cibersegurança e governança corporativa mais elevados. As propostas de análise citam questões como comprovação de capacidade econômica, qualidade em infraestrutura de TI e proteção dos investidores. Na prática, a licença para atuar se tornará mais criteriosa e exigirá manutenção permanente da conformidade junto ao BC.

Impactos para o mercado e próximos passos

O setor aguarda a decisão final do Banco Central sobre os detalhes das novas critérios, que entrarão em vigor em fevereiro de 2026. Empresas que atuam com BNB e outras criptomoedas já discutem estratégias de adequação para garantir uma presença sustentável no mercado brasileiro.

Apesar do debate ser técnico e restrito aos bastidores, espera-se uma adesão positiva, pois especialistas veem medidas essenciais para o amadurecimento do setor. A participação do setor em consultas públicas ajudará a refinar o texto final, ampliando a segurança para investidores e consolidando o mercado nacional.

Para jogadores de criptografia no Brasil, preparar-se de forma antecipada será necessário para obter autorização regulatória e manter a confiança dos clientes no médio e longo prazo.

Fontebeincrypto

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