<em>Pierre Gramegna discursa na audiência sobre a necessidade de stablecoins denominadas em euros. Fonte: </em><a data-ct-non-breakable="null" href="https://audiovisual.ec.europa.eu/en/ebs/grid?ebs=no&ebsplus=yes&date=20251009" rel="https://audiovisual.ec.europa.eu/en/ebs/grid?ebs=no&ebsplus=yes&date=20251009" target="https://audiovisual.ec.europa.eu/en/ebs/grid?ebs=no&ebsplus=yes&date=20251009" title="https://audiovisual.ec.europa.eu/en/ebs/grid?ebs=no&ebsplus=yes&date=20251009"><em>European Commission</em></a>

A União Europeia deve incentivar o desenvolvimento de stablecoins designadas em euro para competir com os tokens atrelados ao dólar, segundo Pierre Gramegna, diretor-gerente do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), órgão de gestão de crises econômicas da UE.

“A Europa não deve depender de stablecoins estimadas em dólar, que atualmente dominam os mercados”, afirmou Gramegna durante uma audiência sobre a saúde econômica da zona do euro, que também abordou ativos digitais.

“A Europa deve abraçar o potencial de inovação financeira com stablecoins e ativos tokenizados. As stablecoins são uma parte dessa superação. Em um cenário financeiro em rápida evolução, a Europa deve facilitar o surgimento de stablecoins denominadas em euros por emissores domésticos.”

Pierre Gramegna discursa na audiência sobre a necessidade de stablecoins denominadas em euros. Fonte: Comissão Europeia

Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, concentrou-se sobre a necessidade de inovação financeira, mas destacou que o euro digital, uma moeda digital do banco central (CBDC), também pode ser positivo para o comércio na região.

Os representantes da UE concordaram que as stablecoins em euro serão prontamente facilitadas pelo crescimento explosivo das stablecoins em dólar após a aprovação do marco regulatório GENIUS nos EUA, sinalizando uma mudança importante no discurso anterior que tratava as stablecoins como risco sistêmico.

Euro digital não será lançado antes de 2029, diz autoridade do BCE

O euro digital provavelmente não será lançado antes de 2029, segundo Piero Cipollone, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), que atribuiu o atraso à lentidão dos legisladores da UE.

Cipollone é um dos principais defensores do euro digital e um firme opositor de moedas digitais privadas.