Segundo relatos, as perspectivas do Bitcoin para 2026 estão fortemente divididas à medida que os traders fecham o ano. A moeda estava sendo negociada a US$ 87.520 no momento da publicação e caiu 8% desde 1º de janeiro do ano. O humor do mercado tem sido fraco. O Crypto Fear & Greed Index atingiu 20 em 26 de dezembro, marcando um período de duas semanas rotulado como “medo extremo”.
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Analistas divididos quanto à direção do mercado
De acordo com postagens no X, o fundador do Jan3, Samson Mow, afirma que 2025 foi o mercado em baixa e que o Bitcoin poderia estar entrando em uma corrida de alta que duraria até 2035.
PlanC, outro analista conhecido, postou que o Bitcoin nunca teve duas velas vermelhas anuais consecutivas e sugeriu que sobreviver a 2025 significava sobreviver à fase de baixa. Esses comentários foram divulgados nas páginas do setor e geraram novos debates.
2025 foi o mercado baixista. https://t.co/1ganX0YSbI
-Samson Mow (@Excellion) 26 de dezembro de 2025
Algumas chamadas de grandes preços permanecem otimistas
Várias vozes proeminentes ainda esperam ganhos acentuados. Geoff Kendrick, do Standard Chartered, e Gautam Chhugani, da Bernstein, preveem, cada um, US$ 150.000 para o Bitcoin em 2026.
Charles Hoskinson, fundador da Cardano, previu US$ 250.000 até 2026, apontando a oferta restrita e o aumento da demanda institucional como os principais impulsionadores.
Arthur Hayes e Tom Lee também promoveram grandes metas em outubro, com US$ 250.000 mencionados como um resultado possível até o final do ano.
Sentimento e dados de mercado
Com base nos relatórios, as leituras de sentimento não ajudaram na dinâmica de alta. O índice de medo que atingiu 20 em 26 de dezembro permaneceu em território de “medo extremo” por vários dias.
Ao mesmo tempo, o preço do Bitcoin está abaixo de muitas projeções anteriores. Os observadores do mercado observam que a moeda está sob pressão, embora várias previsões permaneçam otimistas.
Os ursos apresentam cenários negativos acentuados
Mike McGlone, estrategista sênior de commodities da Bloomberg Intelligence, espera um declínio de cerca de 60% em relação ao pico histórico acima de US$ 126.000 até 2026.
Jurrien Timmer, da Fidelity, alertou que 2026 poderia ser um “ano de folga”, com os preços possivelmente caindo para US$ 65 mil. Essas opiniões dependem fortemente de quedas históricas e de ventos macroeconómicos contrários.
Têm peso porque grandes quedas já aconteceram antes, embora o comportamento passado não garanta ações futuras.
Onde os números divergem
A difusão das projeções é ampla. Algumas empresas sugerem cerca de US$ 150.000, o que representaria cerca de 74% de vantagem em relação ao nível citado de US$ 86.000.
Outros apontam para US$ 250.000, enquanto os cenários negativos chegam a US$ 65.000 ou pior quando medidos a partir do pico de US$ 126.000.
Essa lacuna mostra como diferentes pressupostos sobre a oferta, a procura por parte das instituições e as condições macroeconómicas levam a preços-alvo muito diferentes.
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Os comerciantes e gestores de ativos estarão atentos aos fluxos para produtos regulamentados, movimentos de tesouraria corporativa e mudanças na procura na cadeia. As manchetes e os grandes apelos são motivo de conversa, mas os fluxos reais muitas vezes decidem movimentos de curto prazo.
É provável que a volatilidade se mantenha e a vasta gama de previsões sugere que tanto subidas acentuadas como quedas repentinas são possíveis em 2026.
Imagem em destaque do Pexels, gráfico do TradingView
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