O Judiciário Federal da Argentina tentou congelar os ativos do promotor norte-americano Hayden Davis e dois supostos intermediários ligados ao colapsado token Libra, aprofundando uma investigação sobre um dos maiores escândalos de criptomoedas da América Latina.

A ordem, emitida pelo juiz Marcelo Martínez de Giorgi, cobre concluídas carteiras digitais, contas bancárias e bens imobiliários de Davis, do operador argentino Orlando Rodolfo Mellino e do comerciante colombiano Favio Camilo Rodríguez Blanco.

Os promotores afirmaram que o congelamento de ativos era necessário para evitar qualquer transferência de recursos que pudesse representar os lucros da fraude, enquanto os pesquisadores tentavam rastrear um fluxo de dinheiro estimado entre US$ 100 milhões e US$ 120 milhões.

A decisão determina que a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV) notifique todos os provedores de serviços de ativos virtuais do país, garantindo que o congelamento se estenda também nas plataformas criptográficas locais.