O movimento da Coreia do Sul para modernizar a sua estrutura de ativos digitais atingiu uma desaceleração crítica. Tem havido uma divisão sobre como as stablecoins deveriam ser regulamentadas entre os legisladores. Isso atrasou o progresso e empurrou a aprovação da regulamentação das criptomoedas para o próximo ano.
Projeto de regulamentação de criptografia da Coreia do Sul enfrenta atrasos
Conforme relatado pela Agência de Notícias Yonhap, a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) do país continuou as negociações sobre a formação de regras relativas aos ativos digitais. Um dos seus grandes interesses reside na proteção dos investidores relativamente ao atual aumento das stablecoins.
No entanto, a questão de quem deve ter permissão para emitir stablecoins ainda está pendente entre as autoridades reguladoras. Isto está contribuindo para uma desaceleração na elaboração do projeto de lei. O país procura seguir os passos dos EUA, que aprovaram a sua Lei GENIUS no início deste ano.
Por trás deste atraso está um debate contínuo entre o FSC e o Banco da Coreia (BOK) sobre modelos de emissão de moeda estável. De acordo com o plano, os emissores de stablecoins devem garantir suas stablecoins com reservas mantidas por custodiantes qualificados, como bancos.
O BOK acredita que os bancos deveriam ser os únicos autorizados a emitir stablecoins como parte de um grupo. Eles acham que os bancos deveriam possuir a maior parte deste grupo. Funcionários do banco central dizem que isto é importante para manter uma moeda estável e reduzir os riscos financeiros.
Por outro lado, a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) tem resistido a regras estritas sobre propriedade. Eles argumentam que excluir empresas de tecnologia não bancárias das regulamentações criptográficas poderia limitar a concorrência e desacelerar a inovação em pagamentos digitais. Este é um grande desafio na regulamentação da criptografia na Coreia do Sul
Em junho, o governo sinalizou apoio ao uso de stablecoin sob a Lei Básica de Ativos Digitais antes que as negociações parassem.
Disputa sobre supervisão contribui para impasse político
Outra questão que permanece sem solução é se é necessário um comitê especializado em licenciar emissores de stablecoins. O BOK é a favor da criação de um órgão consultivo especial, mas o FSC insiste que os órgãos administrativos são suficientes.
No entanto, como as conversações continuam inconclusivas, o Partido Democrata, no poder, está agora a preparar o seu próprio projeto de lei integrado. Isto irá fundir várias peças legislativas, lideradas por legisladores, para acabar com o impasse e garantir que as regulamentações criptográficas permaneçam nos trilhos legislativos.
Além das stablecoins, a lei proposta melhoraria as expectativas de conformidade no espaço criptográfico. Espera-se que os provedores de serviços de ativos digitais cumpram disposições rigorosas de divulgação e tenham regulamentações aprimoradas de proteção ao cliente.
Especificamente, o projeto de lei também pode fornecer uma segunda chance para ofertas iniciais de moedas (ICOs) nacionais. As ICOs estavam proibidas no país desde 2017.
A desaceleração ocorre apesar de o país mostrar sinais de estar mais aberto à indústria de criptografia. Em setembro, a Coreia do Sul rescindiu a proibição que proibia o investimento de capital de risco em empresas criptográficas para permitir que essas empresas solicitassem certificação de risco.
Um mês depois, a Binance concluiu a aquisição da Gopax, o que fez com que a empresa retornasse oficialmente ao mercado após uma ausência de vários anos.
Fontecoingape



