UM Receita A Federal do Brasil (RFB) divulgou nesta segunda-feira (3) os resultados da histórica Operação Fronteira de 2025, quando coibiu a entrada de R$ 160 milhões em mercadorias no país sem o devido pagamento de impostos. A edição de 2024, por exemplo, havia apreendido avaliações avaliadas em R$ 75 milhões, ou seja, uma nova ação apreendeu mais que o dobro do último ano.
Em entrevista coletiva sobre o encerramento da Operação, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, destacou a importância do trabalho conjunto com outros órgãos para o enfrentamento ao crime organizado.
“A operação de sucesso só poderia ocorrer com o apoio fundamental das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, além dos demais órgãos federais, estaduais e municipais. É com essa integração federativa que venceremos o crime organizado“, ressaltou.
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Além de cerca de 400 servidores da Receita Federal, centenas de outros agentes públicos participaram da Operação Fronteira RFB nas cinco regiões do País.
Secretário da Receita diz que as criptomoedas estão na mira dos investigadores
Um dos focos da nova operação concluída foi o rastro de dinheiro das organizações criminosas. De acordo com Barreirinhas, as autoridades brasileiras trabalham em uma regulação envolvida criptomoedas de forma firme.
Ele também lembrou que o rastreamento do dinheiro é ainda mais importante do que a própria apreensão das mercadorias.
“Estamos demonstrando que o caminho para combater o crime organizado é atacar seu pilar financeiro, que muitas vezes é utilizado a lavagem de dinheiro e outros subterfúgios para dar aparência legal às suas atividades. Por isso estamos trabalhando firme na regulamentação do uso de criptomoedas e na criação de uma delegacia para o combate a fraudes estruturadasque já deram resultados como a Operação Carbono Oculto“, afirmou.
Aumento da área fiscalizada na Operação Fronteira melhoresou resultados
O coordenador-geral de Combate ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, Raphael Eugênio de Souza, destacou a importância do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF)que conta com a participação de 18 órgãos e prevê ações conjuntas de integração federativa da União com os Estados e Municípios, situadas na faixa de fronteira, e na costa marítima.
“Cada instituição tem sua competência específica e por vezes só enxerga parte do quebra-cabeça. Ao somarmos a inteligência de todos os órgãos conseguimos entender toda a dinâmica e assim podemos combater as organizações criminosas. Apesar da operação terminar hoje ela deixa um legado de trabalho integrado que vai alavancar o trabalho em prol da sociedade brasileira contra as organizações criminosas“, declarou Souza.
O subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, Fabiano Coelho, ressaltou que o incremento nos resultados desta edição da Operação Fronteira RFB deveu-se também ao aumento da área fiscalizada.
“Nas primeiras edições da operação, tivemos o foco na fronteira terrestre. Nesta edição, ampliamos também para os portos, aeroportos e recintos alfandegados no interior do País. Também é importante ressaltar que graças ao planejamento e trabalho de inteligência, conseguimos realizar a prisão de quase três descobertas de pessoas e um registro de apreensões de mercadorias sem que um único tiro fosse disparado“, informou.
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