
Um novo relatório da 1kx descobriu que as plataformas DeFi impulsionaram um aumento de 41% nas taxas on-chain, para US$ 9,7 bilhões no primeiro semestre de 2025.
A receita on-chain cresceu para US$ 20 bilhões em 2025, impulsionada principalmente por plataformas financeiras descentralizadas (DeFi), de acordo com um novo relatório da empresa de investimento em criptografia 1kx.
Os usuários pagaram cerca de US$ 9,7 bilhões em taxas na rede no primeiro semestre de 2025, um aumento de 41% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior total já registrado no primeiro semestre. O DeFi foi responsável por 63% de todas as taxas, lideradas pela atividade de negociação em bolsas descentralizadas (DEXs) e plataformas de derivativos.
Apesar deste crescimento, 2021 continua a ser o pico histórico, embora as taxas na rede tenham crescido mais de dez vezes desde 2020, representando uma taxa composta de crescimento anual de cerca de 60%.
O relatório cita a tecnologia blockchain como se tornando mais estável e confiável, ajudando os ganhos a permanecerem estáveis, mesmo com as taxas de usuário mais baixas do que no passado. Melhor eficiência e infra-estruturas mais baratas também estão a ajudar a impulsionar o crescimento global das receitas.
“As taxas na rede, embora ainda representem uma minoria na receita da indústria, oferecem sinais claros de adoção e criação de valor a longo prazo: o ano de 2025 tem cerca de 400 protocolos com mais de US$ 1 milhão de ARR e 20 repassando mais de US$ 10 milhões em valor para seus detentores de tokens”, diz o relatório. “Isso é possibilitado pelo alcance global e pela eficiência crescente do blockchain, que permitem que os aplicativos sejam escalonados de forma rápida e lucrativa.”
DEXs como Raydium e Meteora se beneficiaram significativamente com o aumento de Solana este ano, enquanto o Uniswap perdeu participação de mercado, caindo de 44% para 16%. Nos derivativos, a Jupiter aumentou sua participação nas taxas de 5% para 45%, e a Hyperliquid, lançada há menos de um ano, agora responde por 35% das taxas da categoria.
Os empréstimos continuam dominados pelo Aave, o maior protocolo DeFi com um valor total bloqueado (TVL) de US$ 39 bilhões. Enquanto isso, a Morpho, um agregador de empréstimos com um TVL de US$ 8,25 bilhões, aumentou sua participação para 10%, de quase zero no primeiro semestre de 2024.
Olhando para o futuro, espera-se que a receita total da rede aumente para mais de 27 mil milhões de dólares em 2026, prevêem os autores, impulsionada por novas tecnologias e regulamentações mais claras como a Lei GENIUS.
“As aplicações estão a crescer de forma mais rápida e maior do que nunca, com uma distribuição de valor crescente, enquanto a clareza regulamentar apoia uma participação mais ampla dos investidores”, conclui o relatório. “Como mostra a relação entre taxas e avaliações para aplicações, a economia da rede entrou em uma fase mais madura, onde as métricas fundamentais de taxas merecem muita atenção dos investidores.”
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