O professor de Irvine e o MIT J. Christopher Love, os autores seniores de um artigo sobre o trabalho, descobriu que a combinação ajudou a gerar respostas imunes mais robustas. No novo artigo, eles mostraram que a vacina dupla adjuvante acumulou-se nos linfonodos, onde os glóbulos brancos conhecidos como células B encontram antígenos e passam por mutações rápidas que geram novos anticorpos. Os antígenos da vacina permaneceram lá por até um mês, permitindo que o sistema imunológico acumule um número muito maior e diversidade de anticorpos contra a proteína HIV do que a vacina dada sozinha ou com um adjuvante.
“Quando você pensa no sistema imunológico, amostrando todas as soluções possíveis, mais chances damos a identificar uma solução eficaz, melhor”, diz Love.
Essa abordagem pode imitar o que ocorre durante uma infecção natural e pode levar a uma resposta imune tão forte e ampla que as vacinas só precisam ser dadas uma vez. O amor diz: “Oferece a oportunidade de projetar novas formulações para esses tipos de vacinas em uma ampla gama de doenças diferentes, como influenza, SARS-CoV-2 ou outros surtos de pandemia”.