É uma visão inesperada, que reflecte o entusiasmo crescente no sector espacial do Sudeste Asiático. Na exposição, realizada entre lojas de designers e barracas de comida de rua, convergiram participantes entusiasmados de países espaciais emergentes como o Vietname, a Malásia, Singapura e, claro, a Tailândia, para mostrar a incipiente indústria espacial do Sudeste Asiático.
Embora exista alguma incerteza sobre como exactamente o sector espacial da região poderá evoluir, também há muito optimismo. “O Sudeste Asiático está perfeitamente posicionado para assumir a liderança como centro espacial”, afirma Candace Johnson, sócia da Seraphim Space, uma empresa de investimentos do Reino Unido que opera em Singapura. “Há muitas oportunidades.”
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Por exemplo, a Tailândia poderá construir um espaçoporto para lançar foguetes nos próximos anos, anunciou a Agência de Geoinformática e Desenvolvimento de Tecnologia Espacial do país um dia antes do início da exposição. “Não temos um espaçoporto no Sudeste Asiático”, diz Atipat Wattanuntachai, chefe interino da divisão de avanço da economia espacial da agência. “Vimos uma lacuna.” Como a Tailândia está tão perto do equador, esses foguetes receberiam um impulso adicional da rotação da Terra.
Todos os tipos de empresas aqui estão explorando como podem explorar a economia espacial global. A VegaCosmos, uma startup sediada em Hanói, no Vietname, está a estudar formas de utilizar dados de satélite para o planeamento urbano. A Autoridade Geradora de Eletricidade da Tailândia está monitorando tempestades a partir do espaço para prever deslizamentos de terra. E a startup Spacemap, de Seul, na Coreia do Sul, está desenvolvendo uma nova ferramenta para melhor rastrear satélites em órbita, na qual a Força Espacial dos EUA tem investido.




